Notícias
FISCALIZAÇÃO
Operação da ANAC e Receita Federal apreende oito aeronaves em situação irregular
- Foto: Divulgação/Receita Federal
Oito aeronaves foram apreendidas em Bragança Paulista, no estado de São Paulo, em ação decorrente de cooperação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) junto à Receita Federal, nesta quinta-feira, 28 de abril. Os aviões haviam sido importados sem a certificação de aeronavegabilidade para exportação do país de origem, sendo assim, não poderiam ser regularizadas para voo no Brasil.
A ANAC empreendeu ação de fiscalização em aeródromo na cidade de Bragança Paulista, no dia 19 de abril de 2022, para apurar uma ocorrência de manutenção aeronáutica clandestina no local. Durante a ação, a equipe registrou a presença de aeronaves desmontadas ou em serviço de desmontagem, na sua maioria exibindo marcas de nacionalidade e matrícula norte-americanas, danificadas e fora de condições de voo. Foi identificado, ainda, o serviço de manutenção por pessoas e empresas não certificadas pela ANAC.
O levantamento de informações pela equipe de fiscalização indicou que oito delas, aparentemente, não possuíam aprovação de aeronavegabilidade para exportação, encontrando-se em situação irregular de registro nos Estados Unidos. Além disso, algumas aeronaves têm histórico de acidente aeronáutico recente.
Em coordenação conjunta entre ANAC e Receita Federal do Brasil, a Autoridade Aduaneira procedeu à apreensão das aeronaves no local, devido à falta de atendimento à legislação que prevê a importação de aeronaves usadas para o país, a Portaria SECEX nº 23, de 14 de julho de 2011 (clique no link para acessar). A normativa remete aos regulamentos aplicáveis para importação de aeronaves da ANAC, mais especificamente o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC) nº 21, seção 21.183 e IS 21-010 seção 5.1 e 5.10.1 e 5.11 (clique no link para acessar).
Cada aeronave tem o valor aproximado de R$ 100 mil, sendo o valor o total da apreensão de R$ 800 mil. A fiscalização suspeita que, por não poderem ser regularizadas, as aeronaves seriam empregadas em atividades ilícitas como transporte de drogas e contrabando ou garimpo ilegal.
Com informações da Assessoria de Comunicação da ANAC e da Receita Federal