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Aeroporto de Brasília testa embarque de passageiros feito por reconhecimento facial
- Foto: ASCOM/ANAC
Nesta quinta-feira (12), o Aeroporto Internacional de Brasília testou o embarque aéreo por meio de reconhecimento biométrico facial. É o primeiro aeroporto da região Centro-Oeste e o sexto do país a testar o Embarque + Seguro, programa do Governo Federal. Elaborada pelo Ministério da Infraestrutura (MInfra), em parceria com a Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, a ferramenta tem solução tecnológica desenvolvida pelo Serpro, empresa de tecnologia da União.
No Brasil, já foram realizados 157 voos com reconhecimento facial com mais de dois mil passageiros voluntários. O primeiro aeroporto a testar a tecnologia foi o terminal de Florianópolis. O projeto também já passou por Salvador, Confins e pela ponte aérea Rio de Janeiro e São Paulo.
Com o reconhecimento facial, o passageiro não precisará apresentar documentos físicos à empresa aérea. Para isso, ao fazer o check-in no aeroporto, o viajante poderá optar pelo reconhecimento facial, consentindo, então, fornecer dados como número do celular, foto e CPF. A partir disso, o atendente da empresa aérea, utilizando o aplicativo do Serpro, realiza a validação biométrica do cidadão, comparando os dados e a foto, tirada na hora, com as bases governamentais. Assim, fica liberado o embarque utilizando ponto de controle biométrico, sem a necessidade de apresentar documento e bilhete aéreo.
Com as medidas adotadas em razão da pandemia da Covid-19, é obrigatório o uso de máscaras nos terminais e dentro das aeronaves. Somente no momento do reconhecimento, o passageiro poderá retirar a máscara para a leitura da biometria, devendo permanecer com a proteção em todas as demais ocasiões.
A intenção da implementação dessa tecnologia é tornar o processo de embarque mais ágil e seguro. De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, o tempo de embarque pode ser reduzido em 25% com o uso da tecnologia.
O Secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, indicou que a medida torna o embarque mais seguro e que o próximo passo é avaliar o resultado e desenvolver a modelagem de negócio. "O princípio básico é não onerar o passageiro", afirma o secretário. Sampaio alegou que a intenção do governo é que o projeto seja implementado em todos os aeroportos até o final do ano.
Assessoria de Comunicação Social da ANAC
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