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Aeroportos abrem vagas para estacionamento de aeronaves fora de operação
A redução das operações aéreas causada pela situação de emergência do novo coronavírus (COVID-19) levou a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), desde o início de março, a realizar tratativas com operadores aeroportuários para implantação de estacionamento contingencial de aeronaves nos aeroportos brasileiros. A exemplo do que foi feito durante os grandes eventos realizados no Brasil, como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, foram estabelecidas novas áreas para essa finalidade em 22 aeroportos do país, com 946 posições homologadas e 610 posições extras para hangaragem a céu aberto. As posições poderão ser usadas para uso temporário ou estadia.
A necessidade de vagas para estacionamento de aeronaves surgiu após a redução de até 90% das operações das empresas aéreas e a criação de uma malha essencial mínima de integração de todo o país programada para operar entre 28 março até o final de abril. Como o interesse das companhias aéreas é por manter suas aeronaves em determinados aeroportos que não dispõem de espaço suficiente para estacionamento, a ANAC coordenou a situação de contingência.
Os operadores aeroportuários apresentaram estudos, em conjunto com as empresas aéreas, para a implantação de estacionamento contingencial (hangaragem a céu aberto) de aeronaves em áreas que não estão homologadas para essa finalidade. Em geral, foram criadas posições de estacionamento nos pátios, taxiways e algumas pistas de pousos e decolagens.
Os estudos foram consolidados na forma de Análises de Impacto à Segurança Operacional (AISO) e Procedimentos Específicos de Segurança Operacional (PESO), que avaliam a segurança das operações e estabelecem procedimentos e medidas visando mitigar o risco dessa operação contingencial. Até o momento, foram analisados 22 conjuntos de AISO e PESO.
Os estudos foram consolidados na forma de Análises de Impacto à Segurança Operacional (AISO) e Procedimentos Específicos de Segurança Operacional (PESO), que avaliam a segurança das operações e estabelecem procedimentos e medidas visando mitigar o risco dessa operação contingencial. Até o momento, foram analisados 22 conjuntos de AISO e PESO. As estimativas para novas posições de aeronaves foram baseadas para aeronaves de porte intermediário categoria "C", como o Boeing 737-800, o Airbus A320-200, e o Embraer E195-E2.
Assessoria de Comunicação da ANAC
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