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Demanda doméstica cai 6,1% em agosto
Brasília, 23 de setembro de 2016 - A demanda (em passageiros-quilômetros pagos transportados – RPK) por transporte aéreo doméstico de passageiros registrou queda de 6,1% em agosto de 2016, comparada com o mesmo mês de 2015, enquanto a oferta (em assentos-quilômetros oferecidos – ASK) registrou redução de 6,3% no mesmo período. Com o resultado de agosto de 2016, a demanda doméstica completou o 13º (décimo terceiro) mês consecutivo de retração. Já a oferta doméstica apresentou a décima segunda (12ª) baixa sucessiva do indicador. No acumulado do ano, a demanda doméstica registrou queda de 6,6% e a oferta redução de 6,2% no mesmo período.
Entre as principais empresas aéreas brasileiras, apenas a Avianca apresentou crescimento na demanda doméstica em agosto de 2016, quando comparada com o mesmo mês de 2015, da ordem de 14,7%. Latam, Azul e Gol registram retração de 14,2%, 4,7% e 2,8%, respectivamente.
A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos operados por empresas brasileiras (RPK/ASK) em agosto de 2016 foi da ordem de 78,8%, que representou aumento de 0,2% em relação ao mesmo mês de 2015. No acumulado do ano, o aproveitamento doméstico foi de 79,9%, frente a 80,2% do mesmo período de 2015, o que representou redução de 0,4%.
O número de passageiros pagos transportados no mercado doméstico em agosto de 2016 atingiu 7,3 milhões, caindo 6,5% em relação a agosto de 2015 e completando 13 meses consecutivos de queda. No período de janeiro a agosto de 2016, a quantidade de passageiros transportados acumulou redução de 8,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A quantidade de carga paga transportada no mercado doméstico foi de 27,5 mil toneladas em agosto de 2016, o que representou queda de 2,3% em relação a agosto de 2015. No período de janeiro a agosto de 2016, a carga paga doméstica transportada acumulou redução de 8,7% em relação ao mesmo período de 2015, atingindo 204,6 mil toneladas.
Mercado Internacional
Em agosto de 2016, a demanda (em RPK) do transporte aéreo internacional de passageiros das empresas aéreas brasileiras registrou queda de 6,7%, em comparação ao mês de agosto de 2015, enquanto a oferta internacional (em ASK) apresentou redução de 8,9% no mesmo período. Demanda e oferta internacional estão em retração há seis meses consecutivos.
Com o resultado de agosto de 2016, a demanda internacional caiu 1,8% no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período de 2015. A oferta internacional também apresentou queda, da ordem de 3,5% na mesma comparação.
Latam, Gol e Azul representaram praticamente a totalidade das operações de empresas brasileiras no transporte aéreo internacional de passageiros em agosto de 2016, com participações de mercado (em RPK) de 79,4%, 11,1% e 9,4%, respectivamente.
A taxa de aproveitamento dos assentos das aeronaves em voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras (RPK/ASK) foi de 85,5% em agosto de 2016, contra 83,5% no mesmo mês de 2015, representando uma variação positiva de 2,4%. Trata-se do maior nível já alcançado para agosto desde o início da série histórica em 2000.
O número de passageiros pagos transportados por empresas brasileiras no mercado internacional em agosto de 2016 atingiu 642,4 mil. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o indicador apresentou queda de 2,3%. No período de janeiro a agosto de 2016, a quantidade de passageiros transportados acumulou aumento de 1,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os dados estão disponíveis no relatório Demanda e Oferta do Transporte Aéreo, divulgado hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O relatório pode ser acessado na seção Dados e Estatísticas do portal da ANAC na internet ou por meio do link a seguir: http://www.gov.br/anac/pt-br/pt-br/assuntos/dados-e-estatisticas/relatorio-demanda-e-oferta-do-transporte-aereo-empresas-brasileiras
O relatório Demanda e Oferta do Transporte Aéreo é elaborado com base nas operações regulares e não regulares das empresas brasileiras de serviços de transporte aéreo público de passageiros.
*Principais empresas aéreas brasileiras: foram consideradas aquelas que registraram participação de mercado superior a 1%, em termos de RPK.