Bagagem e deslocamento em aeroportos
Aeroportos, bagagens e aeronaves – saiba mais sobre proteção
Os passageiros que tiverem voos marcados e precisarem usar aeroportos no período de emergência por risco de contágio do coronavírus devem se atentar às medidas de higiene contra a infecção, mas podem viajar tranquilos quanto ao cumprimento das regras de segurança no setor aéreo.
Cuidados na inspeção e com bagagens
Os cuidados de higiene sugeridos pelo Ministério da Saúde, como limpeza das mãos com água, sabão e álcool em gel, além do uso de máscaras para pessoas com sintomas de gripe, ou o não compartilhamento de objetos de uso pessoal, devem ser observados também pelo passageiro ao transportar suas bagagens. É por essa razão que, para realizar o trabalho de inspeção no acesso às salas de embarque, por exemplo, os Agentes de Proteção da Aviação Civil (APACs) precisam assegurar a própria proteção e dos passageiros embarcados.
De acordo com recomendações da ANVISA, servidores e trabalhadores que realizarem abordagem em meio de transporte devem:
- Utilizar máscara cirúrgica, se não houver relato de presença de caso suspeito.
- Utilizar máscara cirúrgica, avental, óculos de proteção e luvas, se houver relato de presença de caso suspeito.
Os servidores e trabalhadores que realizam inspeção de bagagem acompanhada devem utilizar máscara cirúrgica e luvas.
Transporte de álcool em gel
O álcool em gel é um dos produtos recomendados para a manutenção da higiene pessoal e proteção contra o contágio por coronavírus. O produto pode e deve ser utilizado durante as viagens aéreas. Mas é preciso estar atento às regras para o seu transporte.
O transporte de álcool em gel na bagagem de mão é limitado a não mais do que 0,5kg ou 0,5L por artigo. As válvulas devem ser protegidas para prevenir a liberação do conteúdo. Não se deve transportar mais do que 2kg ou 2L, incluindo todos artigos perigosos (por exemplo, quatro latas de aerossol de 500 ml) por pessoa.
No caso de voos internacionais, os frascos de álcool gel devem ter capacidade máxima de 100ml.
Aeronaves são ambientes seguros
De acordo com observação de surtos anteriores de doenças causadas por coronavírus, foi observado que o risco de transmissão é reduzido em razão da renovação do ar no interior da cabine. O risco de contaminação a bordo de aeronaves está associado ao tempo de viagem, sendo aumentado em voos de longo curso (internacionais) ou em solo caso o sistema de renovação de ar permaneça desligado por tempo prolongado.
As empresas aéreas estão devidamente orientadas a observar todas as regras de proteção aos passageiros. Aliás, após cada voo realizado, devem providenciar a limpeza das partes da cabine frequentemente manuseadas, como lavatórios, encostos de assento, mesinhas e braço de poltrona, maçanetas dos bagageiros superiores, botões de controle de luz, vento e chamada de comissários, cintos de segurança, janelas e persianas das janelas.
Orientações da ANVISA
A Anvisa tem várias orientações que devem ser seguidas por órgãos e trabalhadores que atuam em aeroportos e em aviões, no caso de detecção de algum caso suspeito do novo coronavírus. Uma delas é a de que o comandante da aeronave comunique à autoridade sanitária se houver suspeita da doença no voo. Também é responsabilidade do comandante a adoção de medidas para isolar a pessoa dos demais viajantes.