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Sistema Cantareira (SP) volta a operar na faixa de Alerta em julho
Reservatório Jacareí (SP) faz parte do Sistema Cantareira - Foto: Raylton Alves / Banco de Imagens ANA
Maior manancial da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), o Sistema Cantareira voltou a operar na faixa de Alerta na última sexta-feira, 1º de julho. Assim, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP) poderá captar até 27 metros cúbicos por segundo dos reservatórios do Sistema Cantareira, em vez do limite máximo de 31m³/s da faixa de operação de Atenção, que estava vigente desde março deste ano.
A redução do armazenamento dos reservatórios do Sistema Cantareira, causada pelas chuvas abaixo da média dos últimos meses, fez com que o Sistema Equivalente ficasse abaixo dos 40% de seu volume útil em 30 de junho, quando as represas Jacareí, Jaguari, Cachoeira e Atibainha estavam com 39,72% de seu volume útil. No ano passado, nessa mesma data, o Sistema Cantareira estava com 45% de seu volume útil.
Nesse patamar de armazenamento de água, entre 30% e 40% no último dia do mês anterior, fica caracterizada a faixa de operação de Alerta para o mês seguinte, segundo a Resolução Conjunta nº 925/2017 , da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE/SP). Esse documento define cinco faixas de operação do Cantareira para aumentar a segurança hídrica da Região Metropolitana de São Paulo e dar previsibilidade sobre as condições operativas futuras. Isso permite o planejamento do uso de suas águas pela SABESP, que capta do manancial para abastecer cerca de 9 milhões de pessoas na RMSP. Saiba como o armazenamento registro ao fim de cada mês determina a faixa de operação do mês seguinte.
- Faixa 1 – Normal: volume útil acumulado igual ou maior que 60% e limite de retirada de 33,0 m³/s;
- Faixa 2 – Atenção: volume útil acumulado igual ou maior que 40% e menor que 60% e limite de retirada de 31,0 m³/s;
- Faixa 3 – Alerta: volume útil acumulado igual ou maior que 30% e menor que 40% e limite de retirada de 27,0 m³/s;
- Faixa 4 – Restrição: volume útil acumulado igual ou maior que 20% e menor que 30% e limite de retirada de 23,0 m³/s;
- Faixa 5 – Especial: volume acumulado inferior a 20% do volume útil e limite de retirada de 15,5 m³/s.
Desde o início da vigência da Resolução Conjunta nº 925/2017, este ano vem sendo o pior em termos de volume útil armazenado no Sistema, reflexo da queda acentuada no armazenamento em 2021, quando o Sistema Cantareira chegou a operar na faixa de Restrição, e das vazões médias mensais afluentes (que chegam) ao Sistema Cantareira abaixo da média desde janeiro.
A gestão do Sistema Cantareira é de responsabilidade da ANA e do DAEE/SP. Apesar de o manancial estar localizado integralmente em território paulista, ele recebe água de uma bacia hidrográfica de gestão da União: a bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (bacias PCJ). A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico e o Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo fazem o acompanhamento por meio dos dados de níveis da água, vazão e volume armazenado, que podem ser acessados em www.gov.br/ana/pt-br/sala-de-situacao/sistema-cantareira ou via Sistema de Acompanhamento de Reservatórios (SAR): http://sar.ana.gov.br/ .
O Sistema Cantareira é formado por cinco reservatórios: Jaguari, Jacareí, Cachoeira, Atibainha e Paiva Castro. Os quatro primeiros ficam nas bacias PCJ e o Paiva Castro está na bacia do Alto Tietê. Suas águas são conectadas por túneis subterrâneos e canais, formando o Sistema Equivalente do Cantareira com volume útil total de 981,56 bilhões de litros.
Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
(61) 2109-5129/5495/5103
www.gov.br/ana
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