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Senado aprova quatro indicados(as) à Diretoria Colegiada da ANA
Congresso Nacional em Brasília (DF) - Foto: Raylton Alves/Banco de Imagens ANA
Na noite desta quarta-feira, 6 de abril, o Plenário do Senado Federal aprovou as quatro indicações do presidente da República para a Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), que contará com duas mulheres em sua composição pela primeira vez. Para o cargo de diretora-presidente, Veronica Sánchez da Cruz Rios recebeu 51 votos a favor, três contra e houve duas abstenções. Mauricio Abijaodi Lopes de Vasconcellos recebeu 39 votos a favor para ser aprovado como diretor da ANA, cinco contra e aconteceram duas abstenções. Ana Carolina Argolo Nascimento de Castro teve sua aprovação como diretora com 39 votos favoráveis, 14 contrários e uma abstenção. Já Filipe de Mello Sampaio Cunha foi aprovado pelos senadores com 42 votos a favor, nove contra e duas abstenções. Os quatro nomes se juntam ao diretor Vitor Saback na Diretoria Colegiada da Agência. Já a deliberação de Ricardo Medeiros de Andrade para o cargo de ouvidor-geral está prevista para acontecer nesta quinta-feira, 7 de abril.
Os(as) cinco indicados(as) para cargos de diretora-presidente, diretor(a) e ouvidor-geral da ANA foram aprovados(as) na sabatina da Comissão de Meio Ambiente (CMA) também ocorrida em 6 de abril. Dos 16 votos possíveis, Verônica Rios foi aprovada com 15 para diretora-presidente, Mauricio Abijaodi e Ana Carolina Argolo receberam 14 para o cargo de diretor(a), Filipe Cunha teve 12 votos também para diretor e Ricardo de Andrade foi aprovado como ouvidor-geral da ANA por 15 senadores.
Segundo o Regimento Interno da ANA, cabe à Diretoria Colegiada (DIREC) aprovar normas relacionadas à regulação do uso dos recursos hídricos, aprovar a definição das condições operativas dos reservatórios, aprovar normas relacionadas à segurança de barragens sob jurisdição da Agência, declarar corpos hídricos em regime de racionamento preventivo, entre outras atribuições. Segundo a Lei nº 13.848/2019, a Lei Geral das Agências Reguladoras, os(as) diretores(as) possuem mandato de cinco anos, não sendo admitida sua recondução.
Cabe ao(à) diretor(a)-presidente supervisionar o funcionamento dos setores da ANA, decidir as questões de urgência da DIREC ad referendum (até posterior avaliação pelos demais diretores), presidir as reuniões da Diretoria, decidir as deliberações do colegiado em caso de empate, entre outras competências.
A Lei nº 13.848/2019 também determina que a Agência tenha um ouvidor-geral com as atribuições de zelar pela qualidade e tempestividade dos serviços prestados pela ANA, elaborar relatório anual de ouvidoria sobre as atividades da instituição e acompanhar o processo interno de apuração de denúncias e reclamações dos interessados contra a atuação da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. Segundo essa lei, o ouvidor terá mandato de três anos, sendo vedada sua recondução.
Saiba mais sobre os(as) indicados(as)
Veronica Sanchez da Cruz Rios
Com mestrado em Administração pela Universidade de Brasília (UnB) e graduação em Relações Internacionais, Veronica Rios é especialista em políticas públicas e gestão governamental do Ministério da Economia. A servidora pública vem atuando como chefe da assessoria especial no gabinete do ministro do Desenvolvimento Regional desde abril de 2020. Antes disso, a indicada para diretora-presidente da ANA trabalhou como subchefe da Subchefia de Articulação e Monitoramento da Casa Civil da Presidência da República (de janeiro a março de 2020), como assessora do ministro da Casa Civil (2016 a 2019), entre participações como conselheira em colegiados, como no Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), entre outros trabalhos.
Mauricio Abijaodi Lopes de Vasconcellos
Com doutorado em Direito pela Universidade de Salamanca, na Espanha, e mestrado em Economia pela Universidade de Brasília (UnB), Mauricio Abijaodi é procurador federal e atuou na Procuradoria da instituição, entre 2006 e 2010, no cargo de coordenador-geral de Assuntos Finalísticos. Entre abril e junho de 2018, exerceu a função de coordenador de Correição e Investigação Funcional. A partir de julho daquele ano, passou a atuar como corregedor da ANA, função que vem exercendo desde então. Mauricio também exerceu cargos na Advocacia-Geral da União (AGU), no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e lecionou disciplinas de Direito em Brasília.
Ana Carolina Argolo Nascimento de Castro
Atualmente Ana Carolina Argolo exerce o cargo de diretora do Departamento de Desenvolvimento Sustentável na Mineração na Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia (MME). Graduada em Geologia pela Universidade de Brasília (UnB) e com especializações em Geoprocessamento Ambiental pela UnB e em Gestão e Tecnologias Ambientais pela Universidade de São Paulo (USP), Ana Carolina teve sua atuação especialmente no setor privado.
Filipe de Mello Sampaio Cunha
Analista em Gestão Pública do Ministério Público da União, Filipe Cunha é graduado em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB) e possui especializações em Gestão Pública pela Faculdade Fortium e em Gestão das Águas e Sustentabilidade dos Recursos Hídricos no Brasil pela Faculdade Unyleya. Desde agosto de 2020, o servidor público é gerente de Projetos na Assessoria Especial de Relações Institucionais do Gabinete do ministro da Economia. Filipe também atuou como assessor-chefe substituto da Secretaria de Planejamento e Gestão Estratégica do Ministério Público do Trabalho, entre outros trabalhos.
Ricardo Medeiros de Andrade
Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ricardo de Andrade exerceu mandato como diretor da ANA até 2021. Antes desse período atuou em diversas funções dentro da instituição, como: diretor executivo do 8º Fórum Mundial da Água, superintendente de Implementação de Programas e Projetos, coordenador do Comitê Executivo da Agência para Apoiar a Organização do 8º Fórum Mundial da Água e coordenador da Unidade de Gerenciamento do PROÁGUA Nacional – Componente Gestão de Recursos Hídricos. Internacionalmente Ricardo atuou como governador e como governador substituto do Comitê de Governadores do Conselho Mundial da Água, instituição que organiza o Fórum Mundial da Água, entre outras funções.
Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
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