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Seminário Nacional do ProfÁgua reúne alunos e professores para compartilhamento de experiências em temáticas de água e saneamento básico
Começou nesta quarta-feira, 28 de agosto, o 6º Seminário Nacional do ProfÁgua, promovido pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) para propiciar o conhecimento e a integração entre os envolvidos dos diferentes polos do Mestrado Profissional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua).
Realizado na sede da ANA, em Brasília, até 30 de agosto, o evento também é promovido para gerar a troca de experiências e debates sobre conhecimentos teórico-metodológicos dos diferentes projetos de pesquisa dos(as) alunos(as), apresentar os grandes temas de recursos hídricos em pauta na agenda nacional e internacional, além de estabelecer as bases para o fortalecimento da Rede Nacional do ProfÁgua.
O Mestrado Profissional em Rede Nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos tem duração de 24 meses, formato presencial e utiliza tecnologias de educação a distância (EaD). O objetivo do ProfÁgua é oferecer uma formação teórica e prática para profissionais e pesquisadores(as) da área de recursos hídricos, capacitando-os(as) para lidar com os desafios da gestão e regulação das águas no Brasil.
O Seminário Nacional é um evento realizado todos os anos para apresentação e análise dos trabalhos de mestrado. Além disso, o evento é uma das disciplinas obrigatórias do Programa comuns às suas duas áreas de concentração: Instrumentos da Política de Recursos Hídricos; e Regulação e Governança de Recursos Hídricos.
Na cerimônia de abertura na manhã desta quarta-feira, 28, esteve presente o diretor interino da ANA Marco Neves. Representando os alunos do mestrado, participou da solenidade a mestranda moçambicana, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Taniça Mazoio. O coordenador geral do ProfÁgua, Jefferson Nascimento de Oliveira, também participou da abertura juntamente com o coordenador de programas, cursos e monitoramento em educação à distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Carlos Estevam Marcolini.
O diretor interino da ANA agradeceu a presença de todos e falou do papel da Agência no contexto do ProfÁgua. “Eu digo que a própria ANA tem como papel institucional apoiar a formulação, a estruturação de conhecimento, fomentar a pesquisa no interesse da governança de recursos hídricos. E isso fica muito claro desde que consta da própria lei que criou a ANA essa atribuição. Mas não é só por isso. Além da atribuição legal, para a própria governança da água, a produção de conhecimento é fundamental para todo esse processo. Então, não é só uma questão legal; é uma questão de aperfeiçoamento da própria governança e da própria disponibilização, cada vez melhor da água, tanto em quantidade como em qualidade como diz um dos objetivos da nossa Política Nacional de Recursos Hídricos”, afirmou Marco Neves.
O coordenador geral do ProfÁgua, Jefferson de Oliveira discursou com foco nos alunos do ProfÁgua. “Eu vejo mais de 600 alunos e alunas que fizeram seus trabalhos [...] São 600 pessoas que mudaram, 600 pessoas que evoluíram pessoalmente e profissionalmente. Éramos mais de 150 docentes, hoje somos quase 300 docentes e tudo isso, para que, para se preocupar estudar e melhorar, e vocês têm essa responsabilidade, melhorar a questão de gestão e regulação de recursos hídricos nesse país.”
O evento vai até sexta-feira, 30, e a programação contará ainda com palestras sobre cobrança e fiscalização de recursos hídricos, regulação do saneamento básico, planos de recursos hídricos, mudanças climáticas, segurança de barragens, eventos críticos, além da apresentação dos trabalhos realizados pelos alunos.
ProfÁgua
Criado e fomentado pela ANA em 2015, o ProfÁgua já recebeu mais de R$ 7,3 milhões em investimentos para o seu funcionamento, através do repasse de recursos para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que avaliou o mestrado com a nota 4 – a maior para novos cursos. Já existem mais de 600 profissionais com mestrado pelo ProfÁgua e há outros cerca de 200 mestrandos com seus projetos de pesquisa em andamento.
Atualmente há 23 universidades associadas, que oferecem o ProfÁgua. São elas: Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Roraima (UFRR), Universidade Federal de Sergipe (UFS), Universidade Federal do Tocantins (UFT), Universidade de Brasília (UnB), Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade do Estado do Amazonas (UEAM), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).