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Seminário da ANA aborda gestão de eventos hidrológicos críticos por meio das salas de situação
Entre 28 e 29 de junho, em Brasília, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) promove o 4º Seminário de Aperfeiçoamento e Integração das Salas de Situação Estaduais. O encontro tem como objetivo gerar uma troca de experiências na gestão de eventos hidrológicos críticos, como secas e inundações. Durante o evento serão abordados diversos temas, como: protocolos de atuação, articulação interinstitucional e gestão de secas. A oficina é voltada para os representantes de todas as unidades da Federação e entidades parceiras com atuação em eventos críticos.
Participaram da abertura da programação do encontro o diretor da ANA Filipe Sampaio; o superintendente de Operações e Eventos Críticos, Joaquim Gondim; o superintendente adjunto Alan Vaz; o coordenador de Eventos Críticos, Vinícius Roman; e o presidente da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), Eduardo Sávio. A coordenadora de Articulação para a Gestão de Eventos Críticos da ANA, Alessandra Daibert, atuou como moderadora.
Participaram também o coordenador-geral de Estudos Integrados do Departamento de Obras de Proteção e Defesa Civil da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), Rafael Machado; o pesquisador do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Marcus Suassuna; e a coordenadora substituta de Relações Interinstitucionais do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), Ana Paula Cunha.
A Sala de Situação da ANA monitora e analisa a evolução das chuvas, dos níveis e da vazão dos principais rios, reservatórios e bacias hidrográficas do Brasil. Todas as informações são compartilhadas por meio de boletins e de sistemas de monitoramento, servindo de suporte para a tomada de decisão das autoridades responsáveis pela gestão de secas e inundações.
As salas de situação estaduais funcionam como centros de gestão de situações críticas, coordenadas pelo órgão gestor de recursos hídricos de cada estado e do Distrito Federal, sendo que também podem participar representantes do instituto de meteorologia local e da Defesa Civil estadual. Essas salas atuam para identificar ocorrências de secas e inundações e subsidiar a tomada de decisão para a adoção antecipada de medidas mitigadoras dos impactos desses eventos hidrológicos críticos.
Histórico das salas de situação
A implantação de salas de situação estaduais teve início em decorrência dos eventos de cheia em Alagoas e Pernambuco, em junho de 2010, nas bacias dos rios Mundaú, Paraíba, Una, Sirinhaém e Capibaribe. Tal situação resultou na perda de vidas humanas e bens materiais, além de ter desalojado e desabrigado dezenas de milhares de famílias.
Nesse cenário a ANA iniciou o planejamento de um sistema de alerta hidrológico para as regiões afetadas, que resultou num projeto de implantação de salas de situação nesses estados. Em abril de 2011, foi inaugurada a Sala de Situação de Alagoas, sob a responsabilidade da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH/AL). Em maio do mesmo ano, a Sala de Situação de Pernambuco, coordenada pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), iniciou suas atividades.
A partir da boa avaliação dos resultados obtidos nestas duas salas, a ANA decidiu continuar a apoiar à implantação de salas de situação nas demais unidades da Federação. No fim de 2016, todas as salas já estavam operando nos 26 estados e no Distrito Federal, sendo que esse trabalho segue em andamento desde então.
Estagiária Gabi Siqueira sob supervisão de Raylton Alves
Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
(61) 2109-5129/5495/5103
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