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Seca fica mais branda no Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste. Já o Sul teve o retorno do fenômeno, segundo Monitor de Secas
Entre janeiro e fevereiro, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em 18 unidades da Federação, conforme a última atualização do Monitor de Secas: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe e Tocantins. Em Mato Grosso do Sul e São Paulo a seca ficou mais intensa no período, enquanto no Paraná o fenômeno voltou a ser registrado. A seca ficou estável, em termos de severidade, em quatro unidades da Federação: Amapá, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Roraima. Já no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina não houve registro do fenômeno.
Considerando as cinco regiões geopolíticas acompanhadas pelo Monitor de Secas, o Sul registrou a melhor condição com o Rio Grande do Sul e Santa Catarina livres de seca em fevereiro, sendo que a seca voltou a ser registrada no Paraná. O Norte teve a maior intensidade do fenômeno com o registro de seca extrema em 3% da região e de seca grave em 25% de seu território. Entre janeiro e fevereiro, houve um abrandamento do fenômeno no Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste. Considerando a extensão da área com seca, o Centro-Oeste liderou esse quesito com a presença do fenômeno em 90% da região em fevereiro, enquanto o Sul teve o menor percentual: 10%.
Na comparação entre janeiro e fevereiro, São Paulo registrou o aumento da área com seca, enquanto o Paraná voltou a registrar o fenômeno. Em 13 unidades da Federação houve uma diminuição da extensão da seca: Acre, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. Em outros dez estados, a área com o fenômeno se manteve estável: Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. Já o Rio Grande do Sul e Santa Catarina seguiram livres de seca em fevereiro.
As cores do gráfico indicam as regiões CENTRO-OESTE, SUDESTE, NORDESTE, SUL e NORTE
Sete unidades da Federação registraram seca em 100% do território em fevereiro deste ano: Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. Para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca. Nas demais unidades da Federação que registraram área com seca, os percentuais variaram de 13% a 92%.
As cores do gráfico indicam as regiões CENTRO-OESTE, SUDESTE, NORDESTE, SUL e NORTE
Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, o Amazonas lidera a área total com seca de fevereiro, seguido por Pará, Mato Grosso, Bahia e Minas Gerais. No total, entre janeiro e fevereiro, a área com o fenômeno caiu de 7,21 milhões para 6,84 milhões de km², o equivalente a 80% do território brasileiro.
As cores do gráfico indicam as regiões CENTRO-OESTE, SUDESTE, NORDESTE, SUL e NORTE
Situação por UF
UF |
ÁREA |
SEVERIDADE DA SECA |
Acre |
Entre janeiro e fevereiro, a área com seca diminuiu de 100% para 45% do Acre. É a menor área com seca no estado desde sua entrada no Mapa do Monitor em novembro de 2022 |
Em termos de severidade, o fenômeno se abrandou no Acre entre janeiro e fevereiro com, pois a seca extrema deixou de ser registrada e houve redução da seca grave de 25% para 11% do território do Acre. É a condição mais branda do fenômeno no Acre desde setembro de 2023, quando houve seca grave em 2% do estado |
Alagoas |
Entre dezembro e fevereiro, a área com seca em Alagoas se manteve em 58% do estado. Esta é a maior área com seca em Alagoas desde novembro de 2021, quando houve registro do fenômeno em 72% do território alagoano. Por outro lado, o estado teve o menor percentual de área com seca entre os estados nordestinos em fevereiro |
A seca se abrandou em Alagoas entre janeiro e fevereiro com a redução da seca moderada de 31% para 5% do estado. Em fevereiro o estado teve sua condição mais branda desde setembro de 2023, quando houve seca moderada em 4% de Alagoas |
Amapá |
Entre janeiro e fevereiro, o Amapá se manteve com seca fraca em 23% do estado. Esse é o menor percentual de área com seca entre os estados do Norte em fevereiro |
A severidade do fenômeno se manteve estável no Amapá entre dezembro e fevereiro somente com o registro de seca fraca. Em fevereiro o estado teve a condição mais branda de seca entre os estados do Norte |
Amazonas |
O Amazonas se manteve com seca em 100% de seu território entre novembro e fevereiro. É a primeira vez que o estado registra seca em sua totalidade por quatro meses consecutivos desde sua entrada no Mapa do Monitor em dezembro de 2022 |
Entre janeiro e fevereiro, houve um abrandamento da seca no Amazonas com o recuo da seca extrema de 9% para 5% do estado. É a condição mais branda no estado desde setembro de 2023, quando não houve seca extrema no território amazonense. Por outro lado, o estado teve a condição de seca mais severa do Brasil em fevereiro |
Bahia |
A área com seca diminuiu de 99% para 91% da Bahia entre janeiro e fevereiro. Esta é a menor área com seca no estado desde agosto de 2023, quando houve o registro do fenômeno em 90% da Bahia |
O fenômeno se abrandou no estado, pois a seca grave deixou de ser registrada. Essa é a condição mais branda do fenômeno na Bahia desde agosto de 2023, quando houve seca moderada em 21% do estado |
Ceará |
A área com seca no Ceará teve uma redução de 100% para 76% do estado entre janeiro e fevereiro. É a primeira vez que o estado registra áreas sem seca desde setembro de 2023, quando houve seca em 82% do território cearense |
A seca se abrandou no Ceará entre janeiro e fevereiro, pois a seca grave deixou de ser registrada. Esta é a condição mais branda do fenômeno no estado desde outubro de 2023, quando houve seca moderada em 21% de Ceará |
Distrito Federal |
Entre janeiro e fevereiro, a área com seca diminuiu de 100% para 13% do Distrito Federal. Esse é o menor percentual de seca no DF desde setembro de 2023, quando a unidade da Federação ficou livre do fenômeno. O DF teve o menor percentual de área com seca no Centro-Oeste em fevereiro |
A severidade da seca no DF se manteve estável entre janeiro e fevereiro com o registro somente de seca fraca em seu território. É a condição mais branda do Centro-Oeste em fevereiro |
Espírito Santo |
Entre novembro e fevereiro, a área com seca no Espírito Santo se manteve em 100% de seu território. Desde o período entre agosto e novembro de 2022, é a primeira vez que o estado registrou seca em sua totalidade por quatro meses consecutivos. Em fevereiro, o Espírito Santo teve o maior percentual de área com seca entre os estados do Sudeste |
A seca teve um abrandamento no Espírito Santo entre janeiro e fevereiro, pois a seca moderada deixou de ser registrada no estado. Esta é a condição mais branda do fenômeno no estado desde outubro de 2023, quando houve seca fraca em 4% do Espírito Santo |
Goiás |
Goiás teve a redução da área com seca de 100% para 89% de seu território entre janeiro e fevereiro. É a menor área com seca no estado desde outubro de 2023, quando o fenômeno foi registrado em 63% de seu território |
A seca se abrandou em Goiás entre janeiro e fevereiro com a redução da área com seca grave de 9% para 7% do território goiano |
Maranhão |
Entre janeiro e fevereiro, o Maranhão registrou a redução da área com seca de 98% para 92% do estado. É a menor área com seca no estado desde agosto de 2023: 54% |
O fenômeno se abrandou no Maranhão, entre janeiro e fevereiro, com o recuo da seca moderada de 48% para 21% do território maranhense. Por outro lado, essa é a condição mais severa do fenômeno entre os estados do Nordeste em fevereiro com seca grave em 13% de seu território em fevereiro |
Mato Grosso |
A área com seca se manteve em 99% de Mato Grosso entre novembro e fevereiro. É a maior área com seca no estado desde agosto de 2021, quando houve seca em 100% do território mato-grossense. Também é o maior percentual de seca do Centro-Oeste em fevereiro |
Houve um abrandamento do fenômeno em Mato Grosso entre janeiro e fevereiro, pois a seca excepcional deixou de ser registrada no estado. Com seca extrema em 5% de seu território, MT teve a maior severidade de seca no Centro-Oeste em fevereiro |
Mato Grosso do Sul |
Em Mato Grosso do Sul a área com seca diminuiu de 75% para 68% do estado entre janeiro e fevereiro. É a menor área com seca em MS desde novembro de 2023: 54% |
A seca se intensificou em Mato Grosso do Sul entre janeiro e fevereiro com o aumento da área com seca moderada de 17% para 19% do estado. É a condição mais severa no estado desde abril de 2023, quando houve seca grave em 1% de MS |
Minas Gerais |
Entre janeiro e fevereiro, Minas Gerais registrou uma redução da área com seca de 89% para 66% de seu território. É a menor área com seca no estado desde novembro de 2023, quando houve o fenômeno em 53% do território mineiro |
O fenômeno se abrandou em Minas Gerais entre janeiro e fevereiro com a diminuição da seca moderada de 21% para 17% do estado, representando o cenário mais brando no estado desde novembro de 2023, quando houve seca moderada em 12% do território mineiro. Por outro lado, essa é a condição mais severa do fenômeno entre os estados do Sudeste em fevereiro |
Pará |
Diminuição da área com seca de 84% para 81% do Pará entre janeiro e fevereiro. É a menor área com o registro do fenômeno no território paraense desde setembro de 2023, quando houve seca em 72% do estado |
Entre janeiro e fevereiro, houve um abrandamento da seca no Pará com o recuo da seca grave de 8% para 3% do estado. É a menor severidade do fenômeno no Pará desde dezembro de 2023, quando houve seca grave em 1% do território paraense |
Paraíba |
A área com seca na Paraíba caiu de 83% para 79% do estado entre janeiro e fevereiro. É a menor área com seca na Paraíba desde agosto de 2023, quando houve seca em 33% do estado |
Entre janeiro e fevereiro, a Paraíba registrou o abrandamento da seca em seu território com o recuo da seca moderada de 61% para 20% do estado. É a menor intensidade da seca na Paraíba desde setembro de 2023, quando foi registrada seca moderada em 15% estado |
Paraná |
Entre janeiro e fevereiro, o Paraná voltou a registrar seca em 30% do estado, sendo que desde setembro de 2023 o fenômeno não era registrado no território paranaense. Em fevereiro o estado foi o único do Sul com registro de seca |
A seca fraca, a intensidade menos severa da escala do Monitor, foi registrada em 30% do Paraná em fevereiro |
Pernambuco |
Pernambuco teve a redução da área com seca de 84% para 81% de seu território entre janeiro e fevereiro. É a menor área com seca no estado desde agosto de 2023, quando houve seca em 67% do estado |
A seca se abrandou em Pernambuco entre janeiro e fevereiro, pois a seca grave deixou de ser registrada no estado, assim como a redução da seca moderada de 55% para 43% do território pernambucano. Essa é a condição de seca mais branda no estado desde outubro de 2023, quando houve seca moderada em 41% do estado |
Piauí |
Entre janeiro e fevereiro, a área com seca diminuiu de 73% para 62% do Piauí. É a menor área com o fenômeno no estado desde maio de 2023, quando houve seca em 29% do estado |
O Piauí registrou o abrandamento da seca entre janeiro e fevereiro com a diminuição da área com seca grave de 3% para 2% do território piauiense, além da redução da seca moderada de 37% para 33% do estado |
Rio de Janeiro |
No território fluminense a seca se manteve no patamar de 42% do estado entre dezembro e fevereiro. Esta é a maior área com registro do fenômeno no Estado do Rio de Janeiro desde julho de 2023, quando houve seca em 70% de seu território. Por outro lado, o estado possui o menor percentual de área com seca no Sudeste em fevereiro |
A intensidade da seca no Estado do Rio de Janeiro se manteve estável entre novembro e fevereiro com o registro somente de seca fraca, que é a mais branda na escala do Monitor. É a condição mais branda dentre os estados do Sudeste em fevereiro |
Rio Grande do Norte |
A área com seca caiu de 93% para 63% do território do Rio Grande do Norte entre janeiro e fevereiro. É a menor área com seca no estado desde agosto de 2023, quando houve seca em 62% do território potiguar |
Em termos de severidade, o Rio Grande do Norte teve o abrandamento da seca entre janeiro e fevereiro, pois a seca moderada deixou de ser registrada, representando a melhor condição do fenômeno no estado desde junho de 2023, quando houve somente seca fraca no RN. O estado também teve a condição mais branda do Nordeste em fevereiro |
Rio Grande do Sul |
O Rio Grande do Sul se manteve livre de seca entre outubro e fevereiro, bem como Santa Catarina |
O Rio Grande do Sul se manteve livre de seca entre outubro e fevereiro. A condição do estado é a melhor do Brasil em fevereiro juntamente com Santa Catarina |
Rondônia |
A seca se manteve em 100% de Rondônia entre outubro e fevereiro. Desde a entrada do estado no Mapa do Monitor, em agosto de 2022, é a primeira vez que Rondônia registra seca na totalidade de seu território em cinco meses consecutivos |
Entre janeiro e fevereiro, a seca se abrandou em Rondônia, pois a seca excepcional deixou de ser registrada no estado – a mais severa na escala do Monitor. Em fevereiro a condição de seca foi a mais branda desde novembro de 2023 |
Roraima |
Roraima entrou no Mapa do Monitor em novembro de 2023. Entre novembro e fevereiro, Roraima registrou seca em 100% de seu território |
Entre janeiro e fevereiro, a severidade da seca em Roraima se manteve estável com seca grave em 64% do estado. É a condição mais severa desde novembro de 2023 |
Santa Catarina |
Entre setembro de 2023 e fevereiro de 2024, Santa Catarina vem se mantendo livre de seca. Essa é a maior sequência de meses sem o registro do fenômeno entre todas as unidades da Federação. Em fevereiro o estado esteve junto com o Rio Grande do Sul como os únicos do Brasil livres de seca |
Entre setembro e fevereiro, Santa Catarina se manteve livre de seca. A condição do estado é a melhor do Brasil em fevereiro juntamente com o Rio Grande do Sul |
São Paulo |
O Estado de São Paulo teve um aumento da área com seca de 57% para 74% de seu território entre janeiro e fevereiro. Essa é a maior área com o fenômeno desde janeiro de 2023, quando houve seca em 84% do estado |
A seca se intensificou no Estado de São Paulo entre janeiro e fevereiro com o registro de seca moderada em 5% de seu território. É a maior intensidade do fenômeno em SP desde março de 2023, quando houve seca grave em 2% do estado |
Sergipe |
Entre novembro e fevereiro, a área com seca se manteve em 100% de Sergipe. É a primeira vez que o estado registra quatro meses consecutivos com seca em sua totalidade desde o período de novembro de 2021 a fevereiro de 2022. Além disso, Sergipe foi o único estado nordestino com seca na totalidade de seu território em fevereiro |
Sergipe registrou um abrandamento da seca entre janeiro e fevereiro com a redução da área com seca moderada de 59% para 19% do estado. É a condição mais branda da seca em Sergipe desde setembro de 2023, quando houve seca moderada em 18% do estado |
Tocantins |
Tocantins se manteve com seca em 100% de seu território entre novembro e fevereiro. Desde o período entre julho e outubro de 2021, é a primeira vez que Tocantins registra quatro meses consecutivos de seca na totalidade do estado |
O fenômeno se abrandou em Tocantins entre janeiro e fevereiro com a redução da área com seca grave de 19% para 16% do estado. É a condição mais branda da seca no estado desde dezembro de 2023 |
O Monitor de Secas
O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo. Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar o planejamento e a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos móveis com os sistemas Android e iOS.
O projeto tem como principal produto o Mapa do Monitor, construído mensalmente a partir da colaboração dos estados integrantes do projeto e de uma rede de instituições parceiras que assumem diferentes papéis na rotina de sua elaboração. Por meio da ferramenta, é possível comparar a evolução das secas nos 26 estados e no Distrito Federal a cada mês vencido, sendo que o processo de expansão dessa iniciativa foi concluído com a entrada do Amapá no Mapa do Monitor de dezembro de 2023.
A metodologia do Monitor de Secas foi baseada no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. O cronograma de atividades inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos do Mapa pela equipe de autoria, validação dos estados envolvidos e divulgação da versão final do Mapa do Monitor, que indica a ausência do fenômeno ou uma seca relativa, significando que as categorias de seca em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região.
Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
(61) 2109-5129/5495/5103
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