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Seca fica mais branda nas regiões Sul e Centro-Oeste em agosto. Fenômeno fica mais severo no Sudeste, Nordeste e Tocantins
Mapas do Monitor de Secas de julho e agosto de 2022
Entre julho e agosto, em termos de severidade da seca, cinco estados tiveram um abrandamento do fenômeno segundo o Monitor de Secas : Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Tanto em Alagoas quanto em Santa Catarina a seca não foi registrada em agosto. Em outras oito unidades da Federação o fenômeno se manteve estável: Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe. Por outro lado, em seis estados a seca se intensificou no período: Bahia, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Piauí e Tocantins. Como Rondônia entrou no Mapa do Monitor a partir de agosto, ainda não é possível fazer esse tipo de comparação.
Considerando as quatro regiões integralmente acompanhadas pelo Monitor de Secas, o Nordeste e o Sudeste registraram a intensificação da seca, enquanto no Centro-Oeste e no Sul houve um abrandamento do fenômeno.
Na comparação entre os dois meses, quatro estados registraram o recuo da área com seca: Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul e Paraná. Em oito unidades da Federação a porção com a presença do fenômeno ficou estável entre julho e agosto: Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Nos casos de Alagoas e Santa Catarina, seus territórios permaneceram livres do fenômeno nos dois últimos meses monitorados. Por outro lado, a seca avançou em sete estados: Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e Tocantins.
As cores do gráfico indicam as regiões CENTRO-OESTE , SUDESTE, NORDESTE, SUL e NORTE
Cinco unidades da Federação registraram seca em 100% do território no último mês: Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais e São Paulo; sendo que para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca.
As cores do gráfico indicam as regiões CENTRO-OESTE, SUDESTE, NORDESTE, SUL e NORTE
Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, Mato Grosso lidera a área total com seca, seguido por Minas Gerais, Bahia, Goiás e Mato Grosso do Sul. No total, a área com o fenômeno foi de 3,87 milhões de quilômetros quadrados, equivalente a 45% do território brasileiro.
As cores do gráfico indicam as regiões CENTRO-OESTE, SUDESTE, NORDESTE, SUL e NORTE
Situação por UF
UF |
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ÁREA |
SEVERIDADE DA SECA |
Alagoas |
Primeira vez sem apresentar o fenômeno por 2 meses consecutivos desde o início do Monitor de Secas em julho de 2014 |
Melhor condição do histórico do estado desde o início do Monitor de Secas em julho de 2014 |
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Bahia |
A área com o fenômeno caiu de 84% para 77% do território entre julho e agosto |
Condição mais severa no estado desde novembro de 2021, quando houve seca grave em 2% do estado |
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Ceará |
Menor área com o fenômeno no estado desde o início do Monitor de Secas em julho de 2014 |
Melhor condição do estado desde o início do Monitor de Secas em julho de 2014 |
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Distrito Federal |
Primeira vez com cinco meses consecutivos de seca em 100% do DF desde sua entrada no Mapa do Monitor de Secas em julho de 2020 |
Primeira vez que a seca moderada foi registrada no DF em três meses consecutivos |
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Espírito Santo |
Pela primeira vez desde sua entrada no Monitor, em abril de 2019, o estado registra três meses consecutivos com seca em 100% do território |
Segundo maior percentual de seca moderada (64%) desde a entrada do ES no Mapa do Monitor em abril de 2019. Percentual de seca moderada inferior ao registrado em setembro de 2021 (88%) |
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Goiás |
Três meses consecutivos com 100% de seca desde o período de setembro a novembro de 2021 |
Seca extrema permanece estável desde fevereiro deste ano no patamar de 13% do estado. Nesse período a seca grave segue em 23% do território |
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Maranhão |
Maior área com seca (25%) desde novembro de 2021(55%) |
Sem registro de seca moderada desde novembro de 2021 e somente a seca fraca é registrada desde então no estado |
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Mato Grosso |
Maior área com seca (98%) desde agosto de 2021 (100%). A área com seca cresceu 62 pontos percentuais nos desde fevereiro deste ano |
Menor percentual de seca extrema (2%) desde a entrada de MT no Mapa do Monitor em junho de 2021 |
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Mato Grosso do Sul |
Primeira vez que o MS registra áreas livres de seca desde sua entrada no Mapa do Monitor em julho de 2020. |
Percentual de seca extrema caiu de 29% para 19% no estado entre março e agosto |
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Minas Gerais |
Seca em 100% do território pela primeira vez desde setembro de 2021 |
Seca excepcional e extrema, as mais severas na escala do Monitor, permanecem estáveis desde fevereiro deste ano respectivamente nos patamares de 3% e 5% (8%) |
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Paraíba |
Terceira menor área com seca na PB desde o início do Monitor de Secas em julho de 2014 |
Menor severidade desde julho de 2020, quando houve somente seca fraca na PB |
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Paraná |
Menor área com seca no estado desde sua entrada no Mapa do Monitor em agosto de 2020 |
Melhor condição do fenômeno desde março de 2021 |
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Pernambuco |
Aumento da área com seca de 53% para 60% do estado entre julho e agosto. |
Deixou de registrar seca moderada, o que não acontecia desde agosto de 2020. |
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Piauí |
Maior área com seca (52%) desde novembro de 2021(79%) |
Voltou a registrar seca moderada, o que não ocorria desde dezembro de 2021 |
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Rio de Janeiro |
Maior área com seca (72%) desde setembro de 2021 (83%) |
A seca fraca, a mais branda, aumentou de 47% para 68% entre julho e agosto. Ainda assim, o estado registrou a melhor condição do fenômeno no Sudeste em agosto |
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Rio Grande do Norte |
Menor área com seca (12%) desde julho de 2020 (3%) |
Melhor condição desde setembro de 2020, quando houve somente registro de seca fraca no estado |
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Rio Grande do Sul |
Menor área com seca no estado desde sua entrada no Mapa do Monitor em agosto de 2020 |
Terceira melhor condição do fenômeno no estado desde sua entrada do Mapa do Monitor em agosto de 2020. Somente em agosto e setembro de 2020, o estado teve melhores condições de seca |
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Rondônia |
Em agosto Rondônia estreou no Mapa do Monitor com 56% de seu território com seca |
Rondônia estreou no Mapa do Monitor com 10% de seu território com seca moderada e 46% com seca fraca |
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Santa Catarina |
Primeira vez sem apresentar o fenômeno por 2 meses consecutivos desde a entrada de SC no Mapa do Monitor em agosto de 2020 |
Melhor condição do histórico do estado no Monitor de Secas desde agosto de 2020 |
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São Paulo |
O estado registra 100% de seca consecutivamente há 1 ano e 5 meses, a maior sequência dentre as unidades da Federação acompanhadas pelo Monitor |
Apresenta a condição mais intensa do fenômeno no Brasil. Seca excepcional, a categoria mais severa na escala do Monitor, permanece estável desde abril deste ano no patamar de 7% |
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Sergipe |
Diminuição de 100% para 20% de área com seca entre fevereiro e agosto de 2022 |
Segunda melhor condição no estado, sendo superada somente pela ausência de seca em setembro de 2017 |
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Tocantins |
Maior percentual de seca (98%) desde outubro de 2021 (100%) |
Maior severidade do fenômeno no estado desde dezembro de 2021, quando houve 3% do território com seca grave |
O Monitor de Secas
O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo. Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos móveis com os sistemas Android e iOS.
O Monitor abrange as cinco regiões do Brasil, o que inclui os nove estados do Nordeste, os três do Sul, os quatro do Sudeste, os três do Centro-Oeste mais o Distrito Federal, além de Tocantins e Rondônia. O processo de expansão continuará até alcançar todas as 27 unidades da Federação.
O projeto tem como principal produto o Mapa do Monitor, construído mensalmente a partir da colaboração dos estados integrantes do projeto e de uma rede de instituições parceiras que assumem diferentes papéis na rotina de sua elaboração. Por meio da ferramenta é possível comparar a evolução das secas nos 21 estados e no Distrito Federal a cada mês vencido.
A metodologia do Monitor de Secas foi baseada no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. O cronograma de atividades inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos do Mapa pela equipe de autoria, validação dos estados envolvidos e divulgação da versão final do Mapa do Monitor, que indica a ausência do fenômeno ou uma seca relativa, significando que as categorias de seca em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região.
Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
(61) 2109-5129/5495/5103
www.gov.br/ana
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