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Sala de Crise da Cheia na Bacia do Rio Tocantins tem sua primeira reunião
Nesta terça-feira, 28 de dezembro, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) realizou a 1ª Reunião da Sala de Crise da Cheia na Bacia do Rio Tocantins devido às fortes chuvas na região recentemente. Durante o encontro on-line, transmitido ao vivo pelo canal da ANA no YouTube, a ANA promoveu o intercâmbio de informações junto a instituições municipais, estaduais, federais e privadas sobre a operação dos reservatórios da bacia para controle de cheias.
O diretor da ANA Oscar Cordeiro Netto participou do encontro e ressaltou a excepcionalidade da situação de cheia na bacia do rio Tocantins e o papel da Sala de Crise nesse cenário: “Nós já temos uma certa tradição em trabalhar nessas salas de crise, inclusive na bacia do Tocantins. Mas é a primeira vez em que temos uma situação de cheia associada.”
Netto enfatizou, ainda, a relevância da atuação da Sala com base no histórico de sucesso desse tipo de grupo no sentido de construir decisões com base no diálogo entre instituições públicas e privadas em situações de cheias e secas. “Nós temos, no momento, e uma oportunidade de fazermos um balanço da situação dessa cheia no [rio] Tocantins e, também, avaliar a previsão [...] para que possamos tomar as melhores decisões para a gestão desse evento crítico”, destacou o dirigente.
Na 1ª Reunião o Centro Nacional de Alerta e Monitoramento de Desastres Naturais (CEMADEN) fez uma apresentação sobre o monitoramento e previsões meteorológicas para a bacia do rio Tocantins. Já o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) abordou a análise das condições observadas e o prognóstico meteorológico para os próximos dias tanto em Tocantins quanto no norte de Goiás. Por sua vez, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) fez uma avaliação das condições hidrológicas e de armazenamento na bacia do rio Tocantins. A empresa geradora Engie tratou da operação da hidrelétrica de Estreito (MA/TO) no cenário da cheia.
Participaram do encontro representantes do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), CEMADEN, INMET, ONS, Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (SEMAD/GO), Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Tocantins, Defesa Civil de Imperatriz (MA), Engie, entre outras instituições.
A 2ª Reunião da Sala de Crise da Cheia na Bacia do Rio Tocantins está marcada para 6 de janeiro de 2022, quinta-feira, às 15h, e será transmitida pelo canal da ANA no YouTube. Todos os encontros são gravados e ficam disponíveis para acesso pela plataforma de vídeos.
Ainda no acompanhamento das cheias e operação dos reservatórios, a ANA realizará a 2ª Reunião da Sala de Crise da Cheia no Sul da Bahia e Minas Gerais nesta sexta-feira, 31 de dezembro, a partir das 10h.
Rio Tocantins
Com aproximadamente 2.400 quilômetros de extensão, o rio Tocantins é o segundo maior curso d’água 100% brasileiro, ficando atrás somente dos cerca de 2.800km do rio São Francisco. O Tocantins nasce entre os municípios goianos de Ouro Verde de Goiás e Petrolina de Goiás. Ele também atravessa Tocantins, Maranhão e tem sua foz no Pará perto da capital Belém.
O rio pode ser chamado de Tocantins-Araguaia por se encontrar com o rio Araguaia entre Tocantins e Pará. Os dois cursos d’água também dão nome à Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia, que é a maior do Brasil em área de drenagem 100% em território nacional. Por serem rios interestaduais, a gestão e regulação das águas do Tocantins e do Araguaia é de responsabilidade da ANA.
Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
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