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Reunião da COBRAPHI discute oportunidades de participação no Fórum Mundial da Água
Membros da COBRAPHI discutem oportunidades de participação da Comissão no 8º Fórum Mundial da Água. - Foto: Raylton Alves / Banco de Imagens ANA
Nesta sexta-feira, 23 de fevereiro, a Agência Nacional de Águas (ANA) sediou, em Brasília, a 16ª Reunião Ordinária da Comissão Brasileira para Programas Hidrológicos Internacionais (COBRAPHI). Presidido pelo diretor da Área de Hidrologia da ANA, Ney Maranhão, o grupo discutiu neste encontro as oportunidades de participação no 8º Fórum Mundial da Água, que acontecerá na capital federal de 18 a 23 de março, e como está o andamento da organização do maior evento do mundo sobre recursos hídricos.
Além disso, os membros da COBRAPHI discutiram os resultados da reunião das comissões nacionais do Programa Hidrológico Internacional (PHI), que aconteceu em setembro de 2017 na capital das Bahamas: Nassau. Na ilha caribenha os membros da Comissão apresentaram informes sobre a reunião do Processo Regional das Américas do 8º Fórum Mundial da Água e sobre o Programa Hidrológico Internacional da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura para a América Latina e o Caribe (PHI-LAC).
Outro ponto da pauta foi a apresentação da Rede Hidrometeorológica Nacional e do Programa de Estímulo à Divulgação de Dados de Qualidade de Água (QUALIÁGUA) pelo superintendente de Gestão da Rede Hidrometeorológica da ANA, Marcelo Medeiros. Na sequência, os membros da Comissão puderam discutir sobre o monitoramento dos recursos hídricos no Brasil.
O PHI é um Programa desenvolvido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
A COBRAPHI
O Decreto nº 84737, de 27 de maio de 1980, criou a Comissão Brasileira para o Programa Hidrológico Internacional (PHI). Com o Decreto de 2 de setembro de 1999, o grupo passou a se chamar Comissão Brasileira para Programas Hidrológicos Internacionais. A COBRAPHI tem a finalidade de planejar, coordenar e supervisionar as atividades relacionadas a programas hidrológicos internacionais no País.
A Comissão Brasileira é presidida por um representante do Ministério do Meio Ambiente (podendo ser de uma de suas entidades vinculadas, como a ANA) e composta por um representante dos ministérios da Defesa; Relações Exteriores; Transportes, Portos e Aviação Civil; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. O grupo também conta com a participação de cinco especialistas de notório saber na área de recursos hídricos, sendo um de cada região geopolítica, além de representantes da Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH) e da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (ABAS).
Rede Hidrometeorológica Nacional
A Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN) da Agência possui mais de 4,8 mil estações de monitoramento, de diferentes tipos, em todo o País. Há estações fluviométricas (para nível e vazão de rios), pluviométricas (chuvas), sedimentométricas (sedimentos), de qualidade da água, entre outras. Acesse aqui os dados telemétricos da Rede. Para entender como acontece o monitoramento das águas do Brasil, assista à animação sobre o funcionamento da RHN.