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Rede Monitoramento COVID Esgotos disponibiliza dados sobre a presença do novo coronavírus nos esgotos das seis capitais acompanhadas
Dashboard da Rede Monitoramento COVID Esgotos
A partir desta sexta-feira, 12 de novembro, a Rede Monitoramento COVID Esgotos passa a disponibilizar, por meio de painel interativo on-line, o acesso aos dados produzidos pela iniciativa. A ferramenta contém informações detalhadas sobre a concentração do novo coronavírus por ponto de monitoramento nas seis capitais acompanhadas: Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro. Esse dado pode ser visualizado desde o início do monitoramento e por semana epidemiológica.
Além disso, o painel interativo permite a visualização de dados comparativos entre a evolução das cargas virais no esgoto em relação à vacinação no mesmo período. De forma didática, os dados sobre a ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de enfermaria, assim como sobre o número de casos suspeitos e confirmados de COVID-19, podem ser relacionados à evolução das cargas virais nas seis capitais.
Com o lançamento do painel, a divulgação dos resultados do projeto será feita diretamente com atualização do painel, além de informes periódicos. Os boletins de acompanhamento e os boletins temáticos do projeto seguem sendo disponibilizados no site da Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA).
A Rede Monitoramento COVID Esgotos, lançada em webinar realizado em 16 de abril, acompanha as cargas virais e concentrações do novo coronavírus no esgoto de seis capitais e cidades que integram as regiões metropolitanas de: Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro. Esse trabalho, uma das maiores iniciativas brasileiras de monitoramento da COVID-19 no esgoto, busca ampliar as informações para o enfrentamento da pandemia de COVID-19.
Nesse sentido, os resultados gerados sobre a ocorrência do novo coronavírus no esgoto das cidades em questão podem auxiliar as autoridades locais de saúde na tomada de decisões relacionadas à manutenção ou flexibilização das medidas de controle para a disseminação da COVID-19. Também pode fornecer alertas precoces dos riscos de aumento de incidência do vírus de forma regionalizada.
Com os estudos, o grupo pretende identificar tendências e alterações na ocorrência do vírus no esgoto das diferentes regiões monitoradas, o que pode ajudar a entender a dinâmica de circulação do vírus. Outra linha de atuação é o mapeamento do esgoto para identificar áreas com maior incidência da doença e usar os dados obtidos como uma ferramenta de alerta precoce para novos surtos, por exemplo.
A Rede é coordenada pela ANA e pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto (INCT ETEs Sustentáveis) com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e conta com os seguintes parceiros: Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além disso, a Rede conta com a parceria de companhias de saneamento locais e secretarias estaduais de Saúde.