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Novos diretores(as) e ouvidor-geral da ANA são nomeados e tomam posse
Da direita pra esquerda: Filipe Cunha, Mauricio Abijaodi, Ana Carolina de Castro, Veronica Rios, Daniel Ferreira, Vitor Saback e Ricardo de Andrade - Foto: Adalberto Marques/MDR
Nesta quarta-feira, 13 de abril, os novos membros da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o primeiro ouvidor-geral da instituição foram nomeados e tomaram posse, em Brasília, em cerimônia realizada na sede do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Daniel Ferreira, ministro da pasta, deu posse a Veronica Sánchez da Cruz Rios como a nova diretora-presidente da ANA; a Mauricio Abijaodi Lopes de Vasconcellos, Ana Carolina Argolo Nascimento de Castro e Filipe de Mello Sampaio Cunha como diretores(a); e Ricardo Medeiros de Andrade como o primeiro ouvidor-geral da Agência. Os novos membros da Diretoria se juntam ao diretor Vitor Eduardo de Almeida Saback.
Nos decretos de nomeação assinados nesta quarta pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, houve a indicação das vagas a que cada novo diretor(a) assume e a respectiva vigência dos mandatos. A diretora-presidente, Veronica Rios, assume a vaga deixada pela ex-diretora-presidente, Christianne Dias, e terá mandato até 15 de janeiro de 2026. Já o diretor Maurício Abijaodi assume a vaga deixada por Marcelo Cruz e exercerá o cargo até 15 de janeiro de 2024. Para o diretor Filipe Cunha, que assume o lugar deixado por Oscar Cordeiro Netto, seu mandato terminará em 15 de janeiro de 2025. Nomeada para a vaga de Ricardo de Andrade, a diretora Ana Carolina de Castro representará a ANA na função até 5 de julho de 2026. O primeiro ouvidor-geral da instituição, Ricardo de Andrade, terá três anos de mandato.
Segundo a Lei nº 13.848/2019, a Lei Geral das Agências Reguladoras, os(as) diretores(as) possuem mandato de cinco anos, não sendo admitida sua recondução. Porém, essa lei estabelece que os mandatos devem ter dois, três e quatro anos quando houver três vagas abertas no mesmo ano. Nesse caso, que é o da ANA, a Lei Geral das Agências Reguladoras permite a recondução somente para o diretor com mandato de dois anos.
Conforme o Regimento Interno da ANA, cabe à Diretoria Colegiada (DIREC) aprovar normas relacionadas à regulação do uso dos recursos hídricos, aprovar a definição das condições operativas dos reservatórios, aprovar normas relacionadas à segurança de barragens sob jurisdição da Agência, declarar corpos hídricos em regime de racionamento preventivo, entre outras atribuições.
Cabe ao(à) diretor(a)-presidente supervisionar o funcionamento dos setores da ANA, decidir as questões de urgência da DIREC ad referendum (até posterior avaliação pelos demais diretores), presidir as reuniões da Diretoria, decidir as deliberações do colegiado em caso de empate, entre outras competências.
A Lei nº 13.848/2019 também determina que a Agência tenha um ouvidor-geral com as atribuições de zelar pela qualidade e tempestividade dos serviços prestados pela ANA, elaborar relatório anual de ouvidoria sobre as atividades da instituição e acompanhar o processo interno de apuração de denúncias e reclamações dos interessados contra a atuação da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. Segundo essa lei, o ouvidor tem mandato de três anos, sendo vedada sua recondução.
Saiba mais sobre os(as) empossados(as)
Veronica Sanchez da Cruz Rios
Com mestrado em Administração pela Universidade de Brasília (UnB) e graduação em Relações Internacionais, Veronica Rios é especialista em políticas públicas e gestão governamental do Ministério da Economia. A servidora pública vem atuando como chefe da assessoria especial no gabinete do ministro do Desenvolvimento Regional desde abril de 2020. Antes disso, a indicada para diretora-presidente da ANA trabalhou como subchefe da Subchefia de Articulação e Monitoramento da Casa Civil da Presidência da República (de janeiro a março de 2020), como assessora do ministro da Casa Civil (2016 a 2019), entre participações como conselheira em colegiados, como no Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), entre outros trabalhos.
Mauricio Abijaodi Lopes de Vasconcellos
Com doutorado em Direito pela Universidade de Salamanca, na Espanha, e mestrado em Economia pela Universidade de Brasília (UnB), Mauricio Abijaodi é procurador federal e atuou na Procuradoria da instituição, entre 2006 e 2010, no cargo de coordenador-geral de Assuntos Finalísticos. Entre abril e junho de 2018, exerceu a função de coordenador de Correição e Investigação Funcional. A partir de julho daquele ano, passou a atuar como corregedor da ANA, função que vem exercendo desde então. Mauricio também exerceu cargos na Advocacia-Geral da União (AGU), no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e lecionou disciplinas de Direito em Brasília.
Ana Carolina Argolo Nascimento de Castro
Atualmente Ana Carolina Argolo exerce o cargo de diretora do Departamento de Desenvolvimento Sustentável na Mineração na Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia (MME). Graduada em Geologia pela Universidade de Brasília (UnB) e com especializações em Geoprocessamento Ambiental pela UnB e em Gestão e Tecnologias Ambientais pela Universidade de São Paulo (USP), Ana Carolina teve sua atuação especialmente no setor privado.
Filipe de Mello Sampaio Cunha
Analista em Gestão Pública do Ministério Público da União, Filipe Cunha é graduado em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB) e possui especializações em Gestão Pública pela Faculdade Fortium e em Gestão das Águas e Sustentabilidade dos Recursos Hídricos no Brasil pela Faculdade Unyleya. Desde agosto de 2020, o servidor público é gerente de Projetos na Assessoria Especial de Relações Institucionais do Gabinete do ministro da Economia. Filipe também atuou como assessor-chefe substituto da Secretaria de Planejamento e Gestão Estratégica do Ministério Público do Trabalho, entre outros trabalhos.
Ricardo Medeiros de Andrade
Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ricardo de Andrade exerceu mandato como diretor da ANA até 2021. Antes desse período atuou em diversas funções dentro da instituição, como: diretor executivo do 8º Fórum Mundial da Água, superintendente de Implementação de Programas e Projetos, coordenador do Comitê Executivo da Agência para Apoiar a Organização do 8º Fórum Mundial da Água e coordenador da Unidade de Gerenciamento do PROÁGUA Nacional – Componente Gestão de Recursos Hídricos. Internacionalmente Ricardo atuou como governador e como governador substituto do Comitê de Governadores do Conselho Mundial da Água, instituição que organiza o Fórum Mundial da Água, entre outras funções.
Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
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