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Estimativa de infectados pela COVID-19 em Belo Horizonte e Contagem tem ligeira elevação e chegam a 500 mil pessoas
A estimativa de pessoas infectadas pelo novo coronavírus em Belo Horizonte e Contagem (Minas Gerais) subiu levemente na mais recente semana de estudo do projeto-piloto Monitoramento COVID Esgotos, de acordo com o Boletim de Acompanhamento nº 22, divulgado nesta sexta-feira, 13 de novembro. Segundo o boletim, na capital mineira o número de infectados chega a 500 mil, e em Contagem são 100 mil pessoas.
O projeto-piloto é uma iniciativa conjunta da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto (INCT ETEs Sustentáveis/UFMG), em parceria com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).
Na semana anterior, a estimativa apontava cerca de 450 mil pessoas infectadas pelo vírus em Belo Horizonte, indicando que nova curva de aumento nas estimativas vem sendo registrada pelos pesquisadores. Os dados anteriores estimavam em cerca de 100 mil pessoas infectadas. Em julho, o patamar de pessoas infectadas pelo novo coronavírus chegou a ser estimado em 850 mil pessoas nas regiões abrangidas pelo estudo.
No boletim 22, diferentemente do observado nas últimas seis semanas de monitoramento (desde a semana epidemiológica 39), o novo coronavírus não foi detectado nos esgotos em uma das sete regiões monitoradas na bacia do Arrudas na semana epidemiológica 45. Na bacia do Onça, novamente todas as oito regiões monitoradas apresentaram resultados positivos para a detecção do novo coronavírus.
Porém, os pesquisadores informam que foi observada “tendência geral de aumento dos percentuais de população infectada estimada” na bacia do Arrudas. Já na bacia do Onça, foi identificada “tendência geral de redução dos percentuais de população infectada”.
“As elevadas estimativas de população infectada observadas nas últimas três semanas epidemiológicas podem indicar o agravamento da pandemia em Belo Horizonte, o qual pode estar relacionado à gradativa retomada de atividades do setor de serviços, bem como às aglomerações, em especial em ambientes fechados, entre outros motivos”, afirmam os pesquisadores.
Os resultados do estudo estão acessíveis no Painel Dinâmico Monitoramento COVID Esgotos (dashboard) em: https://bit.ly/dashboard_covid_esgotos.