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Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte firma adesão ao Monitor de Secas no 25º ENCOB
Da esq. para dir.: diretor Mauricio Abijaodi; diretor presidente da EMPARN, Rodrigo Maranhão; e o diretor Filipe Sampaio com documento assinado - Foto: Whalles Zarur / Banco de Imagens ANA
Nesta terça-feira, 22 de agosto, em Natal (RN), a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) formalizou sua adesão ao programa Monitor de Secas, coordenado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), durante o 25º Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (ENCOB). A assinatura formaliza a EMPARN como instituição validadora do Monitor.
De acordo com a Resolução ANA nº 31/2020, cabe às instituições validadoras cumprir o calendário mensal do Monitor de Secas, assim como indicar e mobilizar novos parceiros estaduais que possam contribuir com essa iniciativa. Dentre outras tarefas, essas instituições têm o papel de fornecer informações e dados de sua rede de estações de monitoramento hidrometeorológico, que fazem parte do Banco de Dados do programa. Também cabe a elas participar da integração do Monitor com as Salas de Situação estaduais, incentivando o uso da ferramenta para o gerenciamento de secas.
O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo. Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar o planejamento e a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos móveis com os sistemas Android e iOS.
Abrangendo as cinco regiões do Brasil, o Monitor inclui os nove estados do Nordeste, os três do Sul, os quatro do Sudeste, os três do Centro-Oeste mais o Distrito Federal, além do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins. O processo de expansão continuará em 2023 até alcançar todas as 27 unidades da Federação, com a inclusão do Amapá e Roraima ainda neste ano.
O projeto tem como principal produto o Mapa do Monitor, construído mensalmente a partir da colaboração dos estados integrantes do projeto e de uma rede de instituições parceiras que assumem diferentes papéis na rotina de sua elaboração. Por meio da ferramenta, é possível comparar a evolução das secas nos 24 estados e no Distrito Federal a cada mês vencido.
A metodologia do Monitor de Secas foi baseada no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. O cronograma de atividades inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos do Mapa pela equipe de autoria, validação dos estados envolvidos e divulgação da versão final do Mapa do Monitor, que indica a ausência do fenômeno ou uma seca relativa, significando que as categorias de seca em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região.
Estagiária Gabi Siqueira sob supervisão de Raylton Alves
Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
(61) 2109-5129/5495/5103
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