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Cargas do novo coronavírus seguem baixas nos esgotos das seis capitais monitoradas nas últimas semanas
Estação de Tratamento de Esgoto Brasília Sul (ETE Brasília Sul) é uma das monitoradas pela Rede Monitoramento COVID Esgotos - Foto: Banco de Imagens ANA
Com dados entre as semanas epidemiológicas 38 e 41, de 18 de setembro a 15 de outubro, o Boletim de Acompanhamento nº 20/2022 da Rede Monitoramento COVID Esgotos informa que cinco capitais acompanhadas – Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro – registraram simultaneamente baixas cargas e concentrações de SARS-CoV-2. Em Belo Horizonte a carga do novo coronavírus também ficou num patamar baixo, enquanto as concentrações virais foram predominantemente intermediárias nesse período.
No cenário de pandemia, o monitoramento dos esgotos realizado pela Rede segue sendo uma ferramenta para o acompanhamento dos efeitos das medidas de flexibilização na circulação do novo coronavírus. Os dados das seis capitais acompanhadas podem ser acessados no Painel Dinâmico . Veja as informações por cidade a seguir.
Belo Horizonte (MG)
Em Belo Horizonte a Rede Monitoramento COVID Esgotos verificou uma tendência de redução das cargas virais entre as semanas epidemiológicas 38 (de 18 a 24 de setembro) e 41 (de 9 a 15 de outubro). Nesse período de quatro semanas, as cargas virais registradas foram respectivamente de: 31,1 bilhões; 15,7 bilhões; 26,3 bilhões; e 22,6 bilhões de cópias do novo coronavírus por dia para cada 10 mil habitantes. Esse patamar de carga viral é considerado baixo.
Desde o início do monitoramento na capital mineira, em abril de 2020, a maior carga foi registrada na semana epidemiológica 21 deste ano (de 22 a 28 de maio): 707,5 bilhões de cópias do novo coronavírus por dia para cada 10 mil habitantes.
Evolução da carga viral no esgoto de Belo Horizonte
Entre as semanas epidemiológicas 38 e 41, as concentrações do novo coronavírus em Belo Horizonte foram baixas (de 1 a 4 mil cópias do vírus por litro das amostras) ou moderadas (de 4 mil a 25 mil cópias do vírus por litro), representadas respectivamente em amarelo e laranja nos mapas a seguir.
Distribuição espacial das concentrações do novo coronavírus nas ETEs monitoradas em Belo Horizonte entre as semanas epidemiológicas 38 e 41 de 2022
Nos três pontos especiais de monitoramento da capital mineira, entre as semanas 38 e 41, o novo coronavírus foi detectado no terminal rodoviário monitorado com concentrações intermediárias. Tanto no lar de idosos quanto no Aeroporto Internacional de Confins as concentrações variaram entre baixas e intermediárias, conforme a tabela a seguir.
Concentração do novo coronavírus no esgoto dos pontos especiais de monitoramento em Belo Horizonte
Brasília (DF)
Entre as semanas epidemiológicas 38 (de 18 a 24 de setembro) e 39 (de 25 de setembro a 1º de outubro), não foram detectadas cargas do novo coronavírus nos esgotos das sete estações de tratamento de esgotos (ETEs) do Distrito Federal monitoradas. Já nas semanas 40 e 41, as cargas foram respectivamente de 1,7 bilhões e 0,7 bilhão de cópias do novo coronavírus por dia para cada 10 mil habitantes – patamar considerado baixo.
Evolução da carga viral no esgoto do Distrito Federal
Entre as semanas epidemiológicas 38 e 39, em todos os pontos de monitoramento, indicados em verde nos mapas a seguir, não foram detectadas concentrações do novo coronavírus. Já nas semanas 40 e 41, os pontos com concentrações baixas, em amarelo, tiveram um aumento nesse período.
Distribuição espacial das concentrações do novo coronavírus nas ETEs monitoradas no DF entre as semanas epidemiológicas 38 e 41 de 2022
Curitiba (PR)
Em Curitiba, entre as semanas epidemiológicas 38 (de 18 a 24 de setembro) e 41 (de 9 a 15 de outubro), a menor carga viral foi de 4,4 bilhões de cópias do novo coronavírus por dia para cada 10 mil habitantes (semana 39) e a maior foi de 20,4 bilhões de cópias por dia para cada 10 mil habitantes (semana 38). Essas cargas são consideradas baixas e são equivalentes aos valores registrados nos últimos meses de 2021.
Evolução da carga viral no esgoto de Curitiba
Entre as semanas epidemiológicas 38 e 41, Curitiba não registrou concentrações virais em alguns pontos de monitoramento na semana 39, indicados em verde nos mapas a seguir. Nesse período de quatro semanas as concentrações detectadas nos pontos de monitoramento variaram entre baixas (entre 1 e 4 mil cópias por litro das amostras) e moderadas (de 4 mil a 25 mil cópias por litro), respectivamente indicadas em amarelo e laranja nos mapas a seguir.
Distribuição espacial das concentrações do novo coronavírus nas ETEs monitoradas em Curitiba entre as semanas epidemiológicas 38 e 41 de 2022
Fortaleza (CE)
Entre as semanas epidemiológicas 38 (de 18 a 24 de setembro) e 41 (de 9 a 15 de outubro), a Rede Monitoramento COVID Esgotos não detectou a presença de cargas do novo coronavírus nos esgotos de Fortaleza na semana 40 (de 2 a 8 de outubro). Nesse período de quatro semanas a menor carga registrada foi de 2,6 bilhões de cópias do vírus para cada 10 mil habitantes (semana 38) e a maior foi de 4,7 bilhões (semana 39).
Evolução da carga viral no esgoto de Fortaleza
Entre as semanas epidemiológicas 38 e 41, a concentração do novo coronavírus em Fortaleza foi baixa (de 1 a 4 mil cópias por litro das amostras) ou sequer foi detectada, o que está indicado respectivamente em amarelo e verde nos mapas a seguir.
Distribuição espacial das concentrações do novo coronavírus nos pontos monitorados em Fortaleza entre as semanas epidemiológicas 38 e 41 de 2022
Recife (PE)
No Recife, entre as semanas epidemiológicas 38 (de 18 a 24 de setembro) e 41 (de 9 a 15 de outubro), a Rede Monitoramento COVID Esgotos somente registrou uma baixa carga viral, de 0,2 bilhão de cópias do novo coronavírus por dia para cada 10 mil habitantes, na semana 39 (de 25 de setembro a 1º de outubro). Nas demais semanas não foram registradas cargas virais no esgoto da capital pernambucana.
Evolução da carga viral no esgoto de Recife
Em termos de concentrações virais, o novo coronavírus foi detectado em concentrações baixas (de 1 a 4 mil cópias virais por litro das amostras) na semana epidemiológica 39 (de 25 de setembro a 1º de outubro), o que está indicado em amarelo nos mapas a seguir. Nas semanas 38, 40 e 41 não houve registro de concentração viral nos pontos monitorados na capital pernambucana.
Distribuição espacial das concentrações do novo coronavírus nas ETEs monitoradas em Recife entre as semanas epidemiológicas 38 e 41 de 2022
Rio de Janeiro (RJ)
Da semana epidemiológica 38 (de 18 a 24 de setembro) à 41 (de 9 a 15 de outubro), a Rede Monitoramento COVID Esgotos detectou a presença de carga do novo coronavírus somente em patamares baixos no Rio de Janeiro. Nesse período a maior carga foi de 0,6 bilhão de cópias por dia para cada 10 mil habitantes (semana 38) e a menor foi de 0,1 bilhão de cópias por dia para cada 10 mil habitantes (semana 41).
Evolução da carga viral no esgoto do Rio de Janeiro
Nos pontos monitorados na capital fluminense, entre as semanas 38 e 41, houve dois tipos de situação: ou o vírus não foi detectado ou teve baixas concentrações (entre 1 e 4 mil cópias por litro das amostras), o que está respectivamente destacado em verde e amarelo nos mapas a seguir.
Distribuição espacial das concentrações do novo coronavírus nos pontos monitorados no Rio de Janeiro entre as semanas epidemiológicas 38 e 41 de 2022
Sobre a Rede Monitoramento COVID Esgotos
A Rede Monitoramento COVID Esgotos acompanha as cargas virais e concentrações do novo coronavírus no esgoto de seis capitais e cidades que integram as regiões metropolitanas de: Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro. Esse trabalho busca ampliar as informações para o enfrentamento da pandemia atual.
Nesse sentido, os resultados gerados sobre a ocorrência do novo coronavírus no esgoto das cidades em questão podem auxiliar as autoridades locais de saúde na tomada de decisões relacionadas à manutenção ou flexibilização das medidas de controle para a disseminação da COVID-19. Também podem fornecer alertas precoces dos riscos de aumento de incidência do vírus de forma regionalizada.
Com os estudos o grupo pretende identificar tendências e alterações na ocorrência do vírus no esgoto das diferentes regiões monitoradas, o que pode ajudar a entender a dinâmica de circulação do vírus. Outra linha de atuação é o mapeamento do esgoto para identificar áreas com maior incidência da doença e usar os dados obtidos como uma ferramenta de alerta precoce para novos surtos, por exemplo.
Informações mais detalhadas sobre os pontos de monitoramento, incluindo a justificativa para o monitoramento de cada ponto, constam do Boletim de Apresentação da Rede . O histórico de resultados pode ser consultado nos Boletins de Acompanhamento, disponíveis no site da ANA . Acesse também o Painel Dinâmico da Rede Monitoramento COVID Esgotos , onde são disponibilizados semanalmente os resultados para todas as regiões que integram a Rede.
A Rede é coordenada pela ANA e INCT ETEs Sustentáveis com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e conta com os seguintes parceiros: Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além disso, a Rede conta com a parceria de companhias de saneamento locais e secretarias estaduais de Saúde.
Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
(61) 2109-5129/5495/5103
www.gov.br/ana
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