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17º Reunião da Câmara Técnica de Segurança Hídrica e Qualidade da Água do Rio Doce
17ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica Segurança Hídrica e Qualidade da Água (CT-SHQA)
Na sexta-feira, 10 de novembro, aconteceu a 17ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica Segurança Hídrica e Qualidade da Água (CT-SHQA) do Comitê Interfederativo (CIF) na sede da Agência Nacional de Águas (ANA), em Brasília.
Sob coordenação do Ibama, o CIF é responsável por fiscalizar o cumprimento, por meio da Fundação Renova, do Termo de Transação de Ajustamento de Conduta (TTAC), que contém o compromisso da Samarco Mineração, Vale e BHP Billiton Brasil para realização de programas para recuperação das regiões atingidas pelas consequências do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 5 de novembro de 2015.
O CIF possui onze Câmaras Técnicas, entre as quais a Câmara Técnica de Segurança Hídrica e Qualidade da Água (CT SHQA), que é presidida pela diretora da ANA, Gisela Forattini.
Na pauta da reunião da reunião da CT SHQA, estavam temas como o andamento do Programa de Coleta e Tratamento de Esgoto e de destinação e Resíduos Sólidos, o Programa de Melhorias dos Sistemas de Abastecimento de Água e o primeiro relatório de avaliação da água do rio Doce, feito a partir das coletas do Programa de Monitoramento Qualiquantitativo Sistemático (PMQQS), cuja rede com os equipamentos de monitoramento foi entregue pela Renova em julho deste ano.
O trabalho das câmaras técnicas do CIF é fornecer as bases técnicas para deliberações relacionadas aos programas previstos no TTAC.
Uma nova reunião do CT SHQA está prevista para o dia 22 de novembro, na sede da ANA.
A bacia do rio Doce
O rio Doce nasce em Minas Gerais, nas Serras da Mantiqueira e do Espinhaço, e percorre 850 quilômetros até desaguar no Oceano Atlântico, na cidade de Regência (ES). Sua bacia hidrográfica abriga aproximadamente 3,5 milhões de habitantes, distribuídos em 229 municípios (203 mineiros e 26 capixabas), perfazendo um total de 86.715km².
A bacia do rio Doce tem fundamental importância no cenário econômico nacional. Nela está instalado o maior complexo siderúrgico da América Latina, além de grandes empresas de mineração e fornecedoras de celulose – responsáveis por grande parcela das exportações brasileiras de minério de ferro, aço e celulose –, o que confere especial importância aos recursos hídricos da bacia.