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QUALIFICAÇÃO
Saúde fomenta debate sobre diagnóstico e monitoramento de infecção pelo HIV, das hepatites virais, da sífilis e de outras ISTs
Profissionais de diversas áreas da saúde de todo o país lotaram a primeira oficina sobre as Diretrizes Nacionais de Diagnóstico e Monitoramento da Infecção pelo HIV, das hepatites virais, da sífilis e de outras ISTs, realizada em Brasília, na última semana. O evento é uma iniciativa do Ministério da Saúde e tem como objetivo qualificar profissionais como referências técnicas para o diagnóstico das referidas infecções e doenças para que sejam capazes de multiplicar as diretrizes nacionais em seus territórios.
Realizada pelo Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde (Dathi/SVSA/MS), a atividade foi aberta pela coordenadora-geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis (CGIST) do Dathi, Pâmela Gaspar. Farmacêutica-bioquímica sanitarista, Pâmela enfatizou a importância do momento para o diagnóstico de infecções e doenças. “Tudo começa no diagnóstico. É na vigilância laboratorial que percebemos os primeiros movimentos de surtos”.
Os participantes da oficina elogiaram a iniciativa e a troca de experiências e aprendizados junto aos demais participantes. Noberto Camilo, do Instituto Adolfo Lutz (São Paulo-SP), avalia como positiva a participação no evento. “Tanto estamos trazendo experiências, quanto estamos aprendendo também. Acredito que esse seja o intuito do evento: trazer e levar coisas novas”.
Já Aline Oliveira, do Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO), também reforça que a oficina proporciona aprendizados para todos. “Esse evento é de grande importância, não só para nós, mas também para todas as unidades do estado a quem levaremos um conteúdo atualizado. Conhecemos profissionais de outros estados e unidades, eles nos trazem exemplos de ações que podemos implementar no nosso estado e nós trazemos referências técnicas que podem auxiliar os demais”.
Na ocasião, representantes das Coordenações-Gerais de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis e de HIV, Aids e Hepatites Virais (CGAHV) fizeram apresentações que fomentaram a primeira rodada de discussões. O evento contou também com dinâmicas e apresentações de guias e manuais voltados à qualificação da oferta do diagnóstico no país. A ação é uma sequência de atividades anteriores e deve ser replicada em oficinas regionais, oportunizando a capilaridade das orientações sobre diagnóstico e monitoramento para outros profissionais de saúde e laboratórios que compõem a Rede Nacional de Laboratórios de Quantificação da Carga Viral do HIV/HBV/HCV, Detecção de Clamídia/Gonorreia e Contagem de Linfócitos T CD4+.