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RESPOSTA SOLIDÁRIA
Coordenações de HIV e aids do Rio Grande do Sul se reúnem com Ministério da Saúde para elaborar estratégias para reduzir consequências da enchente
Com o objetivo de estabelecer um canal de comunicação efetivo e apoiar as ações do estado e dos municípios do Rio Grande do Sul, membros do Comitê de Operações Emergenciais (COE) para a situação de chuvas internas e inundações na Região Sul e técnicos do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi/MS) se reuniram, esta semana, com as coordenações dos programas de HIV e aids da região. O diretor do Departamento, Draurio Barreira, participou da reunião com 60 representantes das coordenações municipais de HIV e aids das cidades atingidas, com o objetivo de ouvir as demandas para prestar o apoio necessário de forma ágil e eficaz.
Na ocasião, foram informadas as situações dos serviços que atendem pessoas vivendo com HIV ou aids, bem como dos laboratórios que realizam exames de carga viral de HIV e contagem de linfócitos T CD4+/CD8+, além de outras dificuldades enfrentadas para o cuidado da população. Para elaborar melhores respostas às necessidades apontadas, o Dathi e a coordenação estadual propuseram uma agenda regionalizada. Além das regiões do estado que estão sofrendo o impacto das enchentes, locais que não foram diretamente afetados estão lidando com o acolhimento das pessoas que se deslocaram em busca de proteção, como é o caso do litoral norte do Rio Grande do Sul.
Para o diretor do Dathi/MS, Draurio Barreira, a agenda regionalizada facilitará ações solidárias, individualizadas e mais eficazes para amparar a população riograndense. “O diálogo com o estado e os municípios permite melhor detalhamento e organização para realizarmos uma resposta solidária tripartite entre Governo Federal, estado e municípios, sempre articulados às orientações do COE para garantir uma abordagem integrada”.
Por solicitação do estado, o Dathi/MS enviou um reforço de aproximadamente 3 milhões de comprimidos de 17 tipos de antirretrovirais, bem como outros medicamentos de suspensão oral para atender às pessoas com HIV ou aids em caráter de urgência. Recentemente, a pasta também publicou duas notas técnicas dispondo sobre situações prioritárias para oferta e realização de testagem e remoção de barreiras para o acesso a medicamentos para HIV, hepatites virais e ISTs.