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MICOSES ENDÊMICAS
Ministério da Saúde realiza treinamento de implantação da vigilância e de sistema piloto de notificação de micoses endêmicas em São Paulo
Nos dias 11 e 12 de junho, a Coordenação Geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias Não Tuberculosas (CGTM) realizou o piloto de implantação da vigilância das micoses endêmicas, sistêmicas e oportunistas, e do sistema de notificação, solicitação e dispensação de antifúngicos, o Micosis, em São Paulo. Este foi o último dos três estados escolhidos para a fase teste da implementação da tecnologia. Em fevereiro foi realizado no Paraná e em maio no Mato Grosso do Sul.
Em São Paulo e no Mato Grosso do Sul participaram mais de 80 profissionais de saúde entre gestores(as), médicos(as), enfermeiros(as) e farmacêuticos(as), além de representantes do Laboratório Central de Saúde Pública, do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, do Hospital Regional Rosa Pedrossian, do Centro Especializado em Doenças Infecto Parasitárias do Mato Grosso do Sul e do Instituto Emilio Ribas e Hospital da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, onde inicialmente serão realizados o piloto.
As micoses endêmicas são doenças fúngicas causadas por patógenos capazes de invadir o organismo das pessoas. Com poucas exceções, a carga dessas doenças é amplamente desconhecida. Diante deste cenário, o Ministério da Saúde, por meio do Departamento de HIV, Aids, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi/SVSA/MS) elaborou o Protocolo de Vigilância das Micoses Endêmicas (Sistêmicas e de Implantação) e Oportunistas no Brasil e desenvolveu o Micosis, sistema que permitirá notificar, acompanhar o caso e realizar a gestão de medicamentos antifúngicos.
Para a coordenadora-geral da CGTM, Fernanda Dockhorn, a realização do treinamento com profissionais de saúde tem sido uma experiência positiva. “Durante esses meses, temos percebido grande receptividade e entusiasmo com o novo sistema por parte dos profissionais de saúde. Com essa participação ativa, acreditamos que o piloto do sistema e a implantação da Vigilância serão bem sucedidos, com sugestões de melhorias significativas para o sistema e protocolo, qualificando assim o processo de trabalho na implantação em todo o Brasil”.
Lorany Silva
Ministério da Saúde