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BRASIL SAUDÁVEL
Belém recebe oficinas de vigilância do óbito com menção de tuberculose e manejo clínico da doença em adultos
O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) realizou, durante os dias 25, 26 e 27 de junho, as oficinas de Vigilância do Óbito com Menção de Tuberculose nas Causas de Morte e do Manejo Clínico da Tuberculose em Adultos, em Belém (PA).
As técnicas da Coordenação-Geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias Não Tuberculosas (CGTM/Dathi) Isabela Heráclio, Rebeca Santos e Gisela Unis foram responsáveis pela ação conjunta, que teve por objetivo qualificar profissionais de saúde acerca da prevenção, do diagnóstico e do tratamento da tuberculose, além de fortalecer as ações de controle da doença e qualificar os profissionais para realização da vigilância do óbito com menção de tuberculose nas causas de morte no estado.
A coordenadora-geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias Não Tuberculosas, Fernanda Dockhorn, aponta que Belém é a capital brasileira com o maior coeficiente de mortalidade por tuberculose, com 9 óbitos a cada 100 mil habitantes.
“Apesar de ser curável na maior parte dos casos, a tuberculose foi a segunda principal causa de morte por um único agente infeccioso no Brasil em 2022, superada apenas pela covid-19”, alerta Fernanda. “Por isso, profissionais da linha de cuidado têm que estar totalmente qualificados para atender as pessoas com tuberculose e atingir mudanças no cenário epidemiológico”.
A oficina de vigilância do óbito foi realizada em parceria com a Coordenação de Estatísticas Vitais e Morbidades (Coesv/Daent/SVSA/MS), a Coordenação Geral de Urgência (Cgurg/Dahu/Saes/MS), a Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (Renaveh/SVSA), e ambos eventos tiveram o apoio do Programa Estadual de Controle da Tuberculose (Pect-PA).
Estiveram presentes nas oficinas profissionais da atenção primária, especializada e hospitalar, representantes do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e coordenadores municipais do Programa de Controle da Tuberculose, além de outros profissionais da rede de atenção à saúde que atuam no manejo da tuberculose em adultos.
Junio Silva, Ádria Albarado
Ministério da Saúde