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APOIO TÉCNICO
Enfermeiros(as) da região Norte participam de qualificação para o tratamento preventivo da tuberculose
Esta semana, consultores técnicos do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde (Dathi/MS) realizaram uma atividade para atualização quanto as principais recomendações do tratamento preventivo da tuberculose junto a enfermeiros(as) da região Norte.
A Coordenação-Geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias não Tuberculosas (CGTM/Dathi) foi a responsável pela ação cujos objetivos incluem a aplicação de algoritmos de rastreio e de tratamento da infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB).
Fernanda Dockhorn, coordenadora-geral da CGTM, afirma que mais atividades de qualificação e atualização voltadas aos profissionais da Enfermagem serão realizadas nas demais regiões do país nos próximos meses. “Com isso, a CGTM espera contribuir para a eliminação da tuberculose no Brasil por meio da redução de 90% da incidência e 95% no número de mortes pela doença até 2030”, declara.
Durante o evento on-line, enfermeiros(as) assistiram a apresentações sobre algoritmos para identificação da ILTB, esquemas terapêuticos utilizados no tratamento preventivo da tuberculose, métodos para diagnóstico da ILTB e sobre a legislação acerca do tratamento preventivo pelos(as) enfermeiros(as).
“Os enfermeiros e as enfermeiras são a maior força de trabalho na saúde do Brasil e o tratamento preventivo da tuberculose oferecido por eles vai impactar a intensidade das ações de prevenção, bem como a criação de estratégias voltadas às populações vulnerabilizadas socialmente”, afirma Fernanda Dockhorn.
Tuberculose na região Norte
De acordo com o Boletim Epidemiológico de Tuberculose 2024, dois dos estados com maiores coeficientes de incidência de tuberculose no país estão na região Norte: Roraima, com 85,7 casos por 100 mil habitantes; e, Amazonas com 81,6 casos por 100 mil habitantes. O estado do Amazonas também registrou os maiores coeficientes de mortalidade por tuberculose em 2022, com 5,1 óbitos por 100 mil habitantes.
O Boletim alerta ainda para os casos de coinfecção de tuberculose e HIV na região. Em 2023, Acre, Roraima e Amapá se destacaram pelos maiores percentuais de testagem para o HIV entre os casos novos de tuberculose.
Junio Silva e Ádria Albarado
Ministério da Saúde