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Brasil e Reino Unido compartilham experiências na resposta a infecções sexualmente transmissíveis
A coordenadora-geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Cgist/Dathi), Pâmela Gaspar, participou do STI-Net Workshop Brasil UK, em São Paulo, na última semana.
O evento fez parte de uma parceria entre a London School of Hygiene & Tropical Medicine (LSHTM) e o Departamento de Infectologia e Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Fmusp), sob as coordenações da Dra. Gwenda Hughes e da Dra. Silvia Costa, respectivamente. O STI-Net Workshop teve como objetivo a revisão de dados recentes e de evidências sobre a carga de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e a resistência aos antimicrobianos relacionada às ISTs (principalmente Neisseria gonorrhoeae e Mycoplasma genitalium), tanto globalmente quanto no Brasil. O evento ainda objetivou a troca de conhecimentos sobre novas pesquisas brasileiras e a identificação de lacunas de conhecimento, áreas para inovação e prioridades de pesquisa em ISTs.
Pâmela Gaspar foi convidada como representante do Ministério da Saúde para apresentar um panorama da vigilância e do controle de ISTs no Brasil e compartilhar reflexões que orientem os esforços de pesquisa e intervenção na área. “Essa é uma excelente oportunidade para estabelecer parcerias, trocar experiências e contribuir para o avanço do conhecimento e das práticas na área das ISTs e da resistência antimicrobiana”, declara.
Juntamente com representantes do Reino Unido, estiveram presentes no STI-Net redes e organizações parceiras do Brasil, como a Fiocruz/RJ, CRT Santa Cruz, Fleury, HC/SEAP/USP, Universidade de Brasília e Santa Casa de São Paulo e demais instituições na nas áreas de saúde pública, clínica, academia e laboratório envolvidas em cuidados de saúde de ISTs e resistência antimicrobiana, vigilância e pesquisa.
“Junto aos demais participantes, a Cgist busca abordar as lacunas de conhecimento existentes, além de desenvolver estratégias eficazes para enfrentar esses desafios, como o aproveitamento de tecnologias de testes moleculares e o desenvolvimento de inovações digitais sustentáveis na assistência e vigilância à saúde”, explica a coordenadora-geral da Cgist.
Junio Silva
Ministério da Saúde