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TUBERCULOSE
Ministério da Saúde participa de Congresso da UFMS
O Ministério da Saúde participou do 8º Congresso do Centro-Oeste sobre Doenças Infecciosas Emergentes, Reemergentes e Negligenciadas (Diern), da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), que aconteceu entre 18 e 22 de setembro, em Campo Grande/MS. Na ocasião, profissionais do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e ISTs (Dathi) fizeram um panorama sobre a situação atual da tuberculose e micoses endêmicas oportunistas no Brasil.
A médica infectologista Maria Adelaide Millington, da Coordenação-Geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias Não Tuberculosas (CGTM/Dathi/SVSA/MS) realizou a conferência "Vigilância e controle de Micoses Endêmicas e Oportunistas no Brasil - Avanços, desafios e perspectivas". Ela apresentou todo o processo de estruturação da vigilância epidemiológica das micoses endêmicas e oportunistas, desde as dificuldades até os avanços alcançados, e abordou as perspectivas da implantação da vigilância e estruturação da rede diagnóstica. Além disso, falou acerca da disponibilização dos antifúngicos, dos critérios e fluxos para dispensação dos medicamentos. Mais informações sobre micoses endêmicas e oportunistas podem ser acessadas aqui.
Já a consultora técnica Juliana Oliveira (CGTM/Dathi/SVSA/MS) participou da mesa redonda “É possível eliminar a tuberculose como problema de saúde pública?”, ao lado de Cleide Aparecida Alves, da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MS) e Aline Aparecida Monroe (Rede TB; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP). Em sua exposição, ela abordou algumas informações em relação ao cenário epidemiológico da tuberculose, com destaque para o impacto da pandemia da covid19 nos indicadores operacionais da doença no país, especialmente o de mortalidade.
Juliana também informou as principais estratégias desenvolvidas pela CGTM, a exemplo do Plano Brasil Livre da Tuberculose, as ações de fortalecimento da vigilância, diagnóstico e tratamento da Infecção Latente da Tuberculose (ILTB), recomendações programáticas para as coordenações dos Programas de Controle da Tuberculose, bem como iniciativas que reforçam a importância da proteção social no cuidado das pessoas que adoecem por esse agravo. Para saber mais sobre tuberculose, clique aqui.
Diern
O Congresso tem como temática as doenças infecciosas e parasitárias como Covid-19, arboviroses, infecções fúngicas, infecções sexualmente transmissíveis, tuberculose, leishmanioses, resistências a antimicrobianos, dentre outros temas. O evento é uma iniciativa do Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas e Parasitárias (PPGDIP) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).