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FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Curso sobre testes rápidos de ISTs está disponível para trabalhadores(as) da saúde
Profissionais de saúde todo o Brasil podem se atualizar sobre estratégias de uso e distribuição dos testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C de forma gratuita. A qualificação é oferecida pelo Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) e está disponível na plataforma AvaSUS.
Os testes rápidos imunocromatográficos possuem execução, leitura e interpretação dos resultados realizados em até 30 minutos. Essa execução é simples e não necessita de estrutura laboratorial. Nesse contexto, o principal objetivo da qualificação é atualizar os(as) profissionais responsáveis pela gestão e/ou execução dos testes rápidos do HIV, da sífilis e das hepatites virais, que contarão com mentoria e diferentes recursos visuais para ampliar os próprios conhecimentos sobre o assunto.
Com 20 horas de duração, o curso é ofertado na modalidade de educação a distância (EaD), sendo mediado por material didático e atividades de correção com feedback aos participantes. A formação é dividida em cinco módulos e contém orientações sobre a estrutura de serviço para oferta de testes rápidos; o acolhimento e aconselhamento; as boas práticas da testagem rápida; os laudos para testagem rápida e o fluxo para testes complementares laboratoriais. Além disso, os(as) participantes poderão aprender sobre a utilização de autotestes de HIV no SUS e reconhecer a importância das diretrizes de focalização da testagem para HIV, além da priorização da testagem para hepatites virais e sífilis, entre outros conteúdos.
Nesse sentido, a capacitação torna-se fundamental para que o Brasil cumpra, dentre outros objetivos da agenda 2030, o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3.3, que busca acabar com as epidemias de aids, tuberculose, malária e doenças tropicais negligenciadas, e combater a hepatite, as doenças transmitidas pela água e outras doenças transmissíveis. Em relação ao HIV e à aids, por exemplo, o Ministério da Saúde, pactuado com a OMS, pretende alcançar a estimativa de que 95% das pessoas vivendo com HIV (PVHA) sejam diagnosticadas até 2030. Para isso, busca-se ampliar a oferta de testagem para que o maior número de diagnósticos seja realizado e notificado da melhor maneira possível, ou seja, com precisão e eficiência, mas também com a agilidade e a praticidade que os testes rápidos permitem.
Para mais informações sobre a testagem rápida, incluindo acesso ao Guia prático para a execução de testes rápidos, ao Informativo Piloto de implementação do circuito rápido da aids avançada e ao Formulário de notificação de não conformidade de teste rápido, clique aqui.