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TB E HIV/AIDS
Coletivos e MS realizam I Conferência Livre de Tuberculose e HIV/Aids
De forma inédita, foi realizada nos dias 19 e 20 de maio, a I Conferência Livre de Tuberculose e HIV/Aids. Promovida pela sociedade civil organizada, com apoio do Ministério da Saúde, o evento reuniu cerca de 300 participantes na modalidade remota. O objetivo foi discutir e definir propostas, bem como eleger delegados para participarem da 17ª Conferência Nacional de Saúde, que ocorre entre 3 e 5 de julho, em Brasília.
A conselheira nacional de saúde Regina Bueno destaca que a modalidade de conferências livres trouxe uma nova perspectiva de participação comunitária, aproximando a realidade dos usuários das discussões do SUS. Já para a assistente social Maíra Guazzi, a participação de representantes de todos os estados brasileiros possibilitou uma visão ampla das realidades regionais e das populações mais vulneráveis e excluídas.
No total, dez coletivos ligados às ações em resposta à TB participaram da iniciativa. A abertura da Conferência Livre foi feita por representantes da Articulação Nacional de Luta Contra a Aids (Anaids); Articulação Social Brasileira para o Enfrentamento da Tuberculose (ArtTB); Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e ISTs (Dathi) da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do MS; Programa das Nações Unidas (Unaids) e Conselho Nacional de Saúde (CNS). Em seguida, houve mesas disparadoras de discussões, seguidas por divisão do público em plenárias temáticas para debater os temas: “garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia” e “o papel do controle social e dos movimentos sociais para salvar vidas”.
Na plenária final, foram apresentadas as propostas elaboradas pelos grupos temáticos e revelados os (as) delegados (as) eleitos (as): Joilda Pereira de Jesus, representante do terreiro Ilé Àse Ti Tóbi Ìyá Àfin Òsùn Alákétu e da Associação Interdisciplinar Afro-Brasileira e Africana Arapongas (AIABA, do Paraná); José Carlos Veloso, representante da Rede Paulista de Controle Social da Tuberculose, de São Paulo; e Ana Leila Gonçalves, representante do Grupo Fusão, do Rio de Janeiro.
Além dos grupos citados, os seguintes coletivos foram protagonistas da Conferência: Coletivo Feminista de Luta contra a Aids; Comitê Comunitário de Acompanhamento de Pesquisas em Tuberculose no Brasil (CCAP); Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas (MNCP Brasil); Parceria Brasileira (StopTB Brasil); Rede Brasileira de Comitês de Tuberculose; Rede de Comunidades Saudáveis (Cedaps); Rede de Pessoas Trans Vivendo com HIV/Aids (RNTTHP); e Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids.