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Seminário vai debater a visibilidade do HTLV no Brasil
No Dia Nacional de Enfrentamento ao HTLV, em 23 de março, o Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI) realiza o I Encontro Nacional de Pessoas Vivendo com HTLV, juntamente com o HTLV Channel e HTLVida. As ações para o enfrentamento da infecção nos país, as contribuições dos pesquisadores para aumentar a visibilidade do HTLV e as estratégias para a divulgação sobre o HTLV no Brasil serão debatidos no evento.
Transmitido online pelo Youtube no link, o I Encontro Nacional de Pessoas Vivendo com HTLV terá início às 17h com a participação de Gerson Pereira, diretor do DCCI; Tatiane Assone (USP); Carolina Rosadas (Imperial College London); Adjeane Oliveira (HTLVida).
Em seguida, a coordenadora geral de vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis do DCCI, Angelica Miranda, vai abordar as ações estratégicas do HTLV no Brasil. Cinco representantes de cada região do país, depois, vão debater a situação do HTLV em seus locais de atuação: Adjeane Oliveira (Nordeste), Sandra do Vale (Sudeste), Ângela Feitosa (Centro-oeste), Viviane Koch (Sul) e Claudia Miranda (Norte).
Fechando a programação, o professor Bernardo Galvão, da Universidade Bahiana de Medicina, que vai debater a visibilidade do HTLV no Brasil.
O HTLV – Primeiro retrovírus humano oncogênico causador de doença infecciosa, o HTLV (vírus linfotrópico de células T humanas) foi descoberto na década de 80 e infecta, principalmente, as células do sistema imunológico (LTCD4+). Possui a capacidade de imortalizar essas células, fazendo com que percam sua função de defender o organismo. Tem quatro subtipos o HTLV-1 (subtipo que mais causa doenças associadas), o HTLV-2, o HTLV-3 e o HTLV-4. O HTLV-1 e HTLV-2 podem ser de transmissão vertical (de mãe infectada para o filho) durante a amamentação e raramente durante a gestação; via relação sexual desprotegida (sem uso de camisinha) com parceiro infectado ou por compartilhamento de seringas e agulhas. O tratamento é direcionado de acordo com a doença relacionada ao HTLV. A pessoa deverá ser acompanhada nos serviços de saúde do SUS e, quando necessário, receber seguimento em serviços especializados para diagnóstico e tratamento precoce de doenças associadas ao HTLV.
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis