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Ministério da Saúde promove webinar sobre susceptibilidade ao desenvolvimento da tuberculose ativa
O Ministério da Saúde promoveu, no último dia 10, o webinar “Susceptibilidade ao desenvolvimento de tuberculose (TB) ativa em Pessoa vivendo com HIV (PVHIV): quando iniciar o tratamento da ILTB e como monitorar”. O evento foi uma parceria entre a Coordenadoria-Geral de Vigilância do HIV/Aids e das Hepatites Virais (CGAHV) e a Coordenadoria-Geral de Vigilância das Doenças de Transmissão Respiratória de Condições Crônicas (CGDR) do Departamento de Doenças de Condições Crônicas da Secretaria de Vigilância (DCCI/SVS) da Pasta.
Cerca de 300 pessoas participaram do encontro, incluindo coordenadores de programas estaduais e municipais (capitais) de HIV e de tuberculose, além de profissionais da saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), sobretudo aqueles que trabalham diretamente com essas doenças, tanto na atenção primária, como na especializada.
O objetivo principal do webinar foi promover a utilização do Sistema de Monitoramento Clínico das Pessoas Vivendo com HIV (SIMC) como aliado na investigação de susceptibilidade ao desenvolvimento da TB ativa.
Os técnicos do Ministério da Saúde também apresentaram o panorama epidemiológico da coinfecção TB-HIV no Brasil e as recomendações de tratamento da Infecção Latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB) em PVHIV. Promoveram o uso do Sistema de Informação para notificação das pessoas em tratamento da ILTB (IL-TB); além de estimularem a integração das equipes de TB e HIV nos territórios, como forma de otimizar os tratamentos.
Para a coordenadora-geral da CGDR, Fernanda Dockhorn, é muito importante potencializar o uso do SIMC no cotidiano da gestão e dos serviços de saúde. "Por meio do monitoramento realizado por essa ferramenta, o Brasil consegue avançar nas políticas de enfrentamento da coinfecção TB-HIV”, ressaltou.
Em 2019, foram registrados 78 mil novos casos por tuberculose no Brasil, dos quais 8 mil foram de coinfecção TB-HIV. Em relação ao número de óbitos, foram 4,5 mil por TB e 1,4 mil por TB-HIV.
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis