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AÇÃO DE CIDADANIA
Ministério da Saúde apoia realização de 2,6 mil atendimentos de saúde no Recife
Entre os dias 22 e 26 de novembro, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) realizou uma ação de cidadania com foco na saúde das pessoas privadas de liberdade (PPL) do Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros, em Recife/PE. A ação foi realizada com apoio do Ministério da Saúde e em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Secretaria Executiva de Ressocialização de Pernambuco (Seres) e demais parceiros.
Além de fornecer todos os insumos de testagem, o Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Vigilância do Ministério da Saúde (DCCI/SVS/MS) participou efetivamente da ação. De acordo com a consultora técnica do MS, Ana Mônica de Mello, a pasta tem uma parceria de longa data com o Depen na elaboração de estratégias e no desenvolvimento de ações de prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV, da sífilis, das hepatites B e C e da tuberculose com PPL. “Essa ação em Recife foi a última ação do ano considerando a maior abertura em relação à pandemia da COVID-19”, afirmou.
Ao todo, 2.611 mil pessoas passaram por atendimento de saúde de triagem. Destas, 694 passaram por atendimento médico e todas fizeram testes rápido de sífilis, hepatites B e C e HIV, somando um total de 10.444 exames realizados, além de 57 coletas de escarro para diagnóstico de tuberculose. Foram ofertadas, ainda, palestras de educação em saúde sobre sintomas, formas de transmissão e tratamento de doenças infectocontagiosas. No período da ação, as pessoas com resultado reagente para sífilis receberam a primeira dose de penicilina, os demais casos identificados estão sendo encaminhados para consultas e tratamentos.
A ampliação da proporção de pessoas vivendo com HIV diagnosticadas de 85% para 90% até dezembro de 2021 é uma das prioridades do Ministério da Saúde. “Essa prioridade nos traz a responsabilidade de desenvolver ações para ampliação da testagem com consequente identificação de novos casos. É sabido, por meio de estudos locais, que as PPL vivem em condições de extrema vulnerabilidade para os agravos que estão a cargo do DCCI. Ações dessa natureza possibilitam que esse segmento, tão invisibilizado de um modo geral, tenha acesso às ações de prevenção, testagem e tratamento, bem como a garantia de cidadania”, explica a consultora técnica do Ministério da Saúde.
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis