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NOTA DE PESAR
DCCI lamenta a morte de Silvestre Gonçalves Maia
O Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI) lamenta a morte do ativista Silvestre Gonçalves Maia, 56 anos, nesta quarta-feira (27), em Campina Grande (PB). Vivendo com aids há mais de 20 anos, ele foi um dos fundadores da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids – RNP+Brasil, além de ter criado a unidade em sua cidade em 1999.
Professor de educação física, lecionava nas redes estadual e municipal de educação, onde foi coordenador de esportes e, também, gerenciou as ações de prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis da prefeitura de Campina Grande.
Em 2003, o trabalho na reinserção de pessoas com HIV e aids no mercado de trabalho rendeu a ele prêmio de R$65 mil da Fundação Bill Gates, valor que possibilitou a aquisição da sede da ONG, que funciona no bairro de São José, em Campina Grande. Foi dele a ideia de criar uma cooperativa de soropositivos para trabalhar no estacionamento rotativo da cidade, Zona Azul, gerando emprego e renda para seus pares. Centenas de pessoas já participaram da iniciativa e puderam retornar ao mercado de trabalho.
Determinado e com o objetivo da luta contra o preconceito e a discriminação, fazia uso da frase “Se antes nos escondíamos para morrer, hoje nos mostramos para viver” em entrevistas e discursos, defendendo a visibilidade da luta contra a aids e sensibilizar a sociedade da importância da causa.
O DCCI se solidariza com a família, amigos e ativistas pela perda de Silvestre Gonçalves Maia, que deixou seu legado na luta em prol das pessoas vivendo com HIV.