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Sustentabilidade: sede da AGU em Brasília passa a contar com energia solar
O advogado-geral da União, André Mendonça, inaugurou na manhã desta terça-feira (12/2) mini-usina fotovoltaica no Edifício Sede II da Advocacia-Geral da União em Brasília. O equipamento, capaz de gerar energia solar para a sede, representa uma iniciativa pioneira de sustentabilidade no setor público.
A usina, que produz energia elétrica a partir da absorção de luz solar, tem capacidade de geração de energia de 280,8 kW-pico – o que permitirá uma economia de R$ 300 mil por ano nas despesas da AGU com energia, além de uma redução de 230 toneladas/ano na emissão dióxido de carbono (CO²), o equivalente ao plantio de 1.848 árvores.
“É uma alegria saber que a AGU é pioneira nesta iniciativa, trabalhando com energia renovável e limpa, trazendo não só economia aos cofres públicos, mas maior sustentabilidade ambiental”, afirmou o advogado-geral durante a solenidade de inauguração da mini-usina. “A instituição já está recebendo visitas de outros órgãos para a multiplicação dessa sistemática na geração de energia sustentável pelo poder público”, ressaltou o ministro.
Projeto pioneiro
O equipamento foi adquirido e implantado por meio de acordo de cooperação, firmado em 2016 entre a AGU e a Companhia Energética de Brasília (CEB) Distribuição S/A, que prevê a implantação de Projeto de Eficiência Energética nos termos da Lei Federal nº 9.991/2000. A instalação também contou com prestação de serviços e consultoria das empresas SAGE Inteligência Energética e Isofen, responsável por fornecer e instalar placas fotovoltaicas, inversores, cabeamento e sistema de monitoramento, entre outros itens.
A AGU é a primeira instituição pública a aderir ao projeto: a partir dos critérios consolidados pela iniciativa, outros órgãos e entidades do Poder Público poderão adotá-la como medida de sustentabilidade. Nos termos do convênio, o projeto envolveu investimentos totais de R$ 1,71 milhão, sendo que R$ 1,28 milhão foi financiado pela CEB, com contrapartida de cerca de R$ 429 mil da AGU. “A AGU conseguiu chegar à vanguarda da sustentabilidade ao conseguir conduzir este projeto”, afirmou Diogo Luiz da Silva, superintendente regional de Administração da AGU.
Funcionamento
A diretora-geral da SAGE, Mariana Queiroz, explicou como funcionará o equipamento. “Os painéis de luz capturam a energia solar em corrente contínua, que é convertida em energia de corrente alternada. Essa energia é conectada à rede interna do prédio, e, durante o dia, havendo consumo, é utilizada instantaneamente. Nos fins de semana, quando não há consumo significativo no prédio, ela é injetada na rede da CEB”, explicou.
Luiz Flávio Assis Moura