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Institucional
AGU lança Laboratório de Inovação
- Foto: Daniel Estevão/AscomAGU
A Advocacia-Geral da União (AGU) agora vai contar com um Laboratório de Inovação (Labori). O projeto foi lançado nesta segunda-feira (05/06), em cerimônia no auditório da Escola Superior da AGU, em Brasília, com a presença de dirigentes e autoridades.
“O Laboratório tem o objetivo de construir pontes entre ideias, tecnologias e conhecimentos”, afirmou o advogado-geral da União, Jorge Messias, durante a solenidade, lembrando que o projeto foi uma das entregas prioritárias solicitadas à sua equipe no início da gestão.
Segundo o advogado-geral, o Laboratório abrigará projetos não só de escopo jurídico, mas também de gestão e políticas públicas, uma vez que a AGU atua em todas essas dimensões do setor público. De acordo com Jorge Messias, a iniciativa funcionará de modo colaborativo, com vistas a fomentar a criatividade, a experimentação e a inovação por meio da adoção de metodologias ativas e de uma abordagem sistemática de cocriação para resolução de problemas.
“Inovar é um processo de tentativa e erro. E nosso laboratório permitirá um processo para isso”, disse. “Prestigiar essa agenda é prestigiar o futuro. É olhar não somente para o que a AGU se tornou ao longo das últimas décadas, mas sobretudo lançar o olhar para o que ele pode vir a ser nos próximos 20, 30 anos. E esse futuro começa agora com as mudanças que juntos já fazemos acontecer”, acrescentou o advogado-geral.
Ainda de acordo com Jorge Messias, as profundas e rápidas mudanças sociais e tecnológicas exigem ação, além de um olhar aprofundado para dentro da instituição e de iniciativas externas. “Compreender essas mudanças e como aproveitá-las para o bem da sociedade exige uma postura ativa e altiva de os órgãos de Estado”, enfatizou. “A nova AGU está se redescobrindo e descobrindo novos mundos e oportunidades. Para não perder qualquer relance desse processo, é preciso dotá-la de instrumentos capazes de absorver e gerar o máximo de aprendizado e as melhores práticas. Um dos alicerces desse movimento será a Política de Gestão e Inovação da AGU, que se encontra em gestação e estará em consonância com as melhores práticas já adotadas no Brasil e no mundo”, enfatizou.
Potencial
A ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Barbosa, prestigiou o lançamento do Labori e parabenizou a AGU, ressaltando que a iniciativa reflete os compromissos do novo governo de avançar com políticas públicas que promovam digitalização em diferentes setores da sociedade. “Quero registrar meus cumprimentos à AGU pela adoção desse laboratório porque tem um potencial de aumentar a eficiência, transparência, agilidade dos serviços oferecidos à sociedade ao país e construir soluções jurídicas inovadoras através das tecnologias emergentes e da modernização da área jurídica, inclusive ampliando a adoção de métodos de solução de conflitos para promover a desjudicialização, desafogando o Judiciário, promovendo uma cultura de diálogo e pacificação social”, pontuou.
A ministra ressaltou ainda, que a disputa geopolítica mundial gira em torno do domínio de novas tecnologias. “Por isso, cada passo que damos no sentido de incorporar as tecnologias disruptivas avançamos para alinhar o Brasil às principais tendências mundiais na inovação”, ressaltou.
Inovação estratégica
Já o secretário de Governança e Gestão Estratégica da AGU, Alexandre Colares, explicou que o Laboratório será um espaço de troca e fomento de novas tecnologias. “A inovação precisa vir para o centro da estratégia da instituição. Isso está cada vez mais claro quando a gente percebe as grandes transformações que estamos vivendo, não apenas no serviço público, mas na sociedade em geral, especialmente em razão das tecnologias disruptivas. É um primeiro passo para um objetivo mais amplo de criar um verdadeiro sistema de inovação na AGU”, disse.
O diretor de Inteligência Jurídica da AGU, Eduardo Lang, apresentou durante o evento o novo assistente de Inteligência Artificial do Sapiens, o sistema de gestão jurídica utilizado na AGU. “Tem como missão apoiar a atuação dos nossos membros, servidores e estagiários, atuando como co-piloto, facilitando e otimizando o nosso trabalho”, disse. O IA poderá auxiliar, por exemplo, na triagem de textos jurídicos e jurimetria (estruturação de dados).
Também estiveram presentes no lançamento do Labori a secretária-geral de Consultoria, Clarice Calixto; o diretor da Escola Superior da AGU, João Carlos Souto; o secretário de Gestão e Inovação do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Roberto Pojo; e o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi.