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Advogado-geral da União defende ampliação do uso de novas tecnologias na instituição
Encontro entre dirigentes da AGU e representantes da Microsoft - Foto: Renato Menezes/AscomAGU
O advogado-geral da União, Jorge Messias, defendeu que a Advocacia-Geral da União acelere a agenda de inovação e aperfeiçoe as ferramentas de inteligência artificial como forma de potencializar o trabalho dos advogados públicos.
“Trata-se de setor estratégico não só para a AGU, como para o sistema de Justiça e o próprio país como um todo. Sem internalizar o desenvolvimento de novas ferramentas digitais, dificilmente o Brasil gerará dinamismo econômico suficiente para convergir com os países desenvolvidos”, afirmou o advogado-geral da União, a respeito da reunião com a presidenta da Microsoft Brasil, Tânia Consentino, na sede da AGU em Brasília.
“Estamos plenamente conscientes dos dilemas éticos trazidos pela inteligência artificial, tanto em termos de impacto sobre as condições de trabalho dos operadores de Justiça, como para a própria agenda e essência do Judiciário. Neste ponto, a audácia para o desenvolvimento tecnológico deve caminhar lado a lado com a precaução na implementação dessas mesmas tecnologias”, ressaltou Jorge Messias.
Também presente na reunião, a secretária-geral de Consultoria, Clarice Calixto, acrescentou que "o salto de qualidade na transformação digital depende de estarmos focados nas pessoas”. Segundo a dirigente da AGU, “as ferramentas e soluções são essenciais, mas precisamos estar atentos à realidade dos colegas para que o ganho de produtividade aconteça da melhor forma possível".
Referência global
Durante o encontro, que ocorreu a pedido da AGU, os representantes da empresa destacaram ferramentas que a Microsoft já possui e que podem ser utilizadas no aprimoramento das rotinas de membros e servidores da instituição, que é apresentada pela Microsoft como modelo de parceria para os órgãos públicos. “Queremos continuar usando vocês como nossa referência global”, destacou Consentino.
Além de contar com sistemas estruturantes, como o Sapiens – usado em processos de triagem, distribuição e produção de documentos jurídicos – a AGU é, atualmente, é umas das pioneiras globais no uso da tecnologia de inteligência artificial generativa entre as instituições jurídicas.
“Temos debatido e construído, em conjunto, diversas soluções para o aperfeiçoamento da atuação da AGU, como o assistente de inteligência artificial generativa, cujo piloto está sendo um sucesso. Esperamos expandir para a toda a instituição ainda em 2024, oferecendo ganho de produtividade para as equipes”, destacou o secretário de Governança e Gestão Estratégica da AGU, Francisco Alexandre Colares.
Também participaram do encontro, por parte da Microsoft Brasil, o diretor de Governo, Bruno Pavan; a executiva de Contas, Camilla Rocha; o estrategista de Soluções, Daniel Rogério; e a gerente de Negócios, Regina Magalhães. Por parte da AGU, também acompanharam o advogado-geral da União substituto, Flavio Jose Roman, e o diretor de Inteligência Jurídica e Inovação da SGE, Eduardo Watanabe Oliveira.