A defesa do meio ambiente recebeu atenção especial na AGU a partir da criação da Procuradoria Nacional de Defesa do Clima e do Meio Ambiente (Pronaclima) e da instituição da equipe especializada a AGU-Recupera, com a atribuição de adotar medidas jurídicas de proteção aos biomas brasileiros. As iniciativas levaram a atuações como a proposição de 765 ações para cobrar R$ 628 milhões de infratores ambientais, a maioria responsável por danos à Amazônia. As ações foram apresentadas no Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho.
Dois pareceres aprovados pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, deram segurança jurídica para a continuidade da cobrança de pelo menos R$ 29,1 bilhões em multas ambientais aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Posteriormente, o entendimento foi acolhido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) durante julgamento de recurso interposto pela AGU contra decisão que havia beneficiado infrator ambiental.