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Unidade do Mapa em Sorocaba já classificou 279 amostras neste ano
A equipe da Superintendência de Agricultura e Pecuária de São Paulo (SFA-SP) que atua em Sorocaba já realizou neste ano 279 classificações de amostras de arroz e feijão. É ali, na Unidade Técnica Regional de Agricultura (Utra) Ipanema, que é aferida a identidade e qualidade de produtos vegetais do Brasil inteiro, como milho, soja, café, fécula de mandioca, milho pipoca, lentilha, ervilha e outros. A classificação os define como tipo 1, tipo 2, fora de tipo, entre outros, levando em conta a umidade, o formato, o tamanho, as impurezas, materiais estranhos e os defeitos.
Essa informação foi repassada nesta segunda-feira (4) ao superintendente Guilherme Campos, que esteve pela primeira vez na regional. Ele assumiu a SFA-SP em julho e está visitando as unidades de São Paulo. “Aos poucos vamos conhecendo toda a estrutura e nos colocando à disposição dos servidores para ajudá-los. Essa é uma conduta adotada pelo ministro Carlos Fávaro e está sendo uma experiência muito interessante”, afirmou Guilherme.
Em Sorocaba, o superintendente soube que, das 279 amostras avaliadas até agosto pelo Posto de Classificação Vegetal, 212 se referiam a amostras vindas de outros Estados e 67 eram paulistas. A equipe realizou também 31 perícias em amostras.
De acordo com Sérgio Lúcio Valadão Miranda, chefe da Utra, além de São Paulo, essas classificações são feitas também no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais. “Mostramos a ele a área de atuação da unidade e como são importantes essas estruturas no interior, até para otimizar o trabalho e reduzir custos”, afirmou. Como exemplo, ele disse que uma servidora consegue monitorar pragas de uva na região sem o recebimento de diárias, o que seria inviável se um fiscal de São Paulo precisasse se deslocar.
Guilherme também visitou uma subunidade do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em Iperó, onde ficam armazenados equipamentos e documentos antigos. Recentemente, mais de 300 automóveis da SFA-SP que estavam no local foram leiloados. Segundo José Carlos Carneiro da Luz, que trabalha ali há cerca de 20 anos, no local funcionou a primeira escola de aviação agrícola da América Latina.
Em dois hangares estão móveis e equipamentos antigos do Mapa e cerca de 40 mil caixas com processos de importação e exportação do Porto de Santos. Guilherme resgatou uma balança de precisão antiga, que media a umidade de trigo, arroz e outros produtos, e a levou para exposição na Utra Ipanema.
Ele foi recebido em Sorocaba pelos servidores Gisele Leite Camargo, Scheila Maciel da Silva, Durval Schultz Barbosa, Reginaldo Anísio Miranda, Osmar Ferreira da Silva, Osvaldo Ferreira da Silva, Altair Lourenço, Manuel Fábio de Melo e Ermelinda Carneiro da Luz.