Nova central de coleta e processamento de sêmen e embriões é inaugurada em Santa Catarina

O estado de Santa Catarina deu um passo importante rumo à modernização da pecuária com a inauguração da primeira Central de Coleta e Processamento de Sêmen e Embriões exclusiva para ovinos e caprinos, no município de Blumenau. O local visa atender à demanda crescente por genética de qualidade para elevar a competitividade do estado no cenário nacional.

O Serviço de Fiscalização de Insumos Pecuários e Saúde Animal (SISA), vinculado à Superintendência da Agricultura e Pecuária em Santa Catarina (SFA-SC), realizou, em setembro deste ano, uma vistoria que permite o registro do local. A instalação conta com alojamentos separados para ovinos e caprinos, além de infraestrutura para a produção de sêmen e embriões.

A ovinocultura e a caprinocultura são atividades fundamentais para a diversificação agropecuária no estado catarinense. O rebanho de caprinos é de mais de 33 mil cabeças, envolvendo cerca de 3,8 mil caprinocultores. A expectativa é que, com a central, mais produtores possam acessar material genético de qualidade, impulsionando o desenvolvimento do setor.

A nova central está sendo equipada de acordo com as normas e exigências da legislação, o que garante a qualidade do material e a segurança dos processos envolvidos. Os estabelecimentos que produzem e comercializam material genético animal no Brasil devem ser registrados no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), conforme a Lei nº 6.446/1977.

“A central representa não apenas uma resposta às necessidades do mercado, mas também um passo importante em direção à inovação e à sustentabilidade na pecuária. O futuro da produção de ovinos e caprinos em Santa Catarina é promissor, e os produtores estão prontos para aproveitar essa nova era genética”, afirmou o superintendente da SFA-SC, Fúlvio Neto.

A veterinária e fiscal do SISA-SC, Silvia Quintela, destacou a importância da fiscalização realizada. “Foi verificado o atendimento das exigências normativas, a fim de garantir uma produção sanitariamente adequada e de qualidade”, disse ela.

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