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Programa de Vigilância para a Febre Aftosa
Representantes do setor pecuário fluminense debatem avanços e novos desafios do Programa de Vigilância para a Febre Aftosa no RJ
Imagem: Clara Freitas ASCOM/UENF
Especialistas públicos e privados, produtores e extensionistas rurais, médicos veterinários e estudantes participaram, na tarde do dia 10 de novembro, do 6º Fórum Estadual do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA) no estado do Rio de Janeiro, evento híbrido realizado no Centro de Convenções Oscar Niemeyer, da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), em Campos dos Goytacazes, com transmissão digital e aberto à participação on-line, através do canal do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Rio de Janeiro (Senar-Rio) no YouTube.
Com foco no debate sobre os avanços e desafios do Programa de Vigilância para a Febre Aftosa no estado do RJ, o fórum foi organizado pela equipe gestora estadual do PNEFA para compartilhar conhecimentos sobre a evolução das atividades do plano estratégico do programa e debater as próximas ações a serem desenvolvidas nos âmbitos municipal, estadual e federal.
Parte do planejamento de ações do PNEFA no Rio de Janeiro, o fórum também teve o objetivo de promover a mobilização e o envolvimento dos diversos agentes da cadeia produtiva da pecuária fluminense, dentre eles o Serviço Veterinário Oficial; o setor privado; produtores rurais, atores políticos e agentes públicos na vigilância contra a febre aftosa e demais síndromes vesiculares.
O evento contou com um ciclo de palestras, realizadas por profissionais de instituições públicas e por representantes de entidades de produtores do setor pecuário diretamente envolvidos no enfrentamento da febre aftosa.
Durante a programação, o coordenador de Defesa Sanitária Animal, da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do RJ (Seappa), Virginio Pereira da Silva Junior, falou sobre o Programa de Vigilância Sanitária para Febre Aftosa no estado do Rio de Janeiro, em exposição que contou com a colaboração do representante da Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do RJ (FAERJ), Maurício Salles.
Já o chefe da Divisão de Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Gabriel Torres, apresentou (on-line) aos participantes exemplos de boas práticas pecuárias e de biossegurança na produção animal, voltadas para a prevenção da febre aftosa.
Os impactos econômicos da retirada da vacinação contra a doença para a pecuária de corte brasileira foram avaliados pelo assessor técnico em bovinocultura de leite da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Rafael Ribeiro de Lima Filho.
A importância do fundo emergencial para a saúde animal e para a pecuária foi analisada, em debate desenvolvido pelo superintendente de relações institucionais da Federação da Agricultura de Minas Gerais (FAEMG), Altino Rodrigues Neto (on-line), em conjunto com os presidentes dos fundos emergenciais para a saúde animal do Espírito Santo, Neuzedino de Assis, e do Estado do Rio de Janeiro, Maurício Salles.
Campanha Nacional de Vacinação
A segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa de 2022 está em curso desde o último dia 1º de novembro e os pecuaristas fluminenses terão até o próximo dia 30 do mesmo mês para imunizarem seus rebanhos bovinos e bubalinos.
No Rio de Janeiro, e nas demais dez unidades da federação (SP, ES, MG, BA, DF, SE, TO, GO, MT e MS) que integram o Bloco IV do Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa, a vacinação atinge bovinos e bubalinos de todas as idades, com meta de imunização de 2,7 milhões de animais do rebanho fluminense.
O Brasil possui, atualmente, status de país livre de aftosa, com uso de vacinação, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), exceto pelas áreas que compreendem os estados de Santa Catarina; Paraná; Rio Grande do Sul; Acre, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso, que já tiveram a condição de zonas livres da doença, sem vacinação, atestada pela OMSA.
O fórum foi realizado com apoio da UENF, da Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Rio de Janeiro, e do Senar-Rio e contou coma participação do subsecretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro, Leonardo Pinto; do presidente da FAERJ, Rodolfo Tavares; do chefe da Divisão de Defesa Agropecuária da Superintendência Federal de Agricultura do Rio Janeiro (SFA-RJ), Luis Eduardo da Silva; do pró-reitor de Extensão da UENF, Olney Vieira da Motta; do diretor do Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias (CCTA), Manuel Vazquez Vidal Júnior; do secretário municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca de Campos dos Goytacazes, Almy Junior; da chefe do Serviço de Fiscalização de Insumos Pecuários e Saúde Animal da SFA-RJ, Ludimila Gaspar, e do vice presidente do Sindicato Rural de Campos (SRC), Felipe Oliveira.
A equipe gestora estadual do PNEFA no Rio de Janeiro é composta pelas seguintes instituições: Superintendência Federal de Agricultura do RJ; Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do RJ; FAERJ; Associação dos Criadores de Nelore do Rio de Janeiro (Nelore-Rio); Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural-RJ (Emater-Rio); Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio de Janeiro (Sindlat); Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ); Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro); Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ); Universidade Federal Fluminense (UFF); Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF); Centro Pan-americano de Febre Aftosa (Panaftosa); Associação dos Criadores de Tabapuã do Estado do Rio de Janeiro (TABA-Rio), e Núcleo de Criadores de Angus do Estado do Rio de Janeiro (Angus).