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Ministério da Agricultura discute medidas de prevenção contra a gripe aviária no Paraná
Na última quarta-feira (01/03), o Superintendente de Agricultura e Pecuária do Paraná (SFA/PR) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Cleverson Freitas, participou de uma reunião do Grupo de Especial de Atenção à Suspeita de Enfermidades Emergenciais (GEASE), coordenado pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).
A reunião teve como objetivos alinhar as medidas que estão sendo tomadas para reduzir os riscos de entrada da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP-vírus H5N1) no Paraná, e também definir os papéis e responsabilidades de cada órgão que compõe o GEASE numa eventual introdução da doença no estado, para permitir uma resposta rápida, a fim de evitar a sua disseminação.
O presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins, iniciou a reunião destacando os esforços dos órgãos para mitigar os riscos da entrada da doença, com o aumento das medidas de vigilância ativa, que inclui o fortalecimento da fiscalização pela Adapar e Ministério da Agricultura e Pecuária, e também ações visando orientar os produtores quanto às suas responsabilidades e cuidados com suas granjas. “É responsabilidade do produtor proteger a sua propriedade, mantendo as medidas de segurança para evitar a contaminação e, em caso de suspeitas da doença, notificar urgentemente a Adapar, que é o órgão que pode colher o material e fazer o diagnóstico", destacou Altamir.
A notificação de casos suspeitos é obrigatória e deve ser imediata. Ao perceber aves com sinais respiratórios, nervosos, digestivos ou alta mortalidade, inclusive em aves de vida livre, a informação deve ser feita imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial ou pela internet na plataforma e-Sisbravet.
O Superintendente da Agricultura e Pecuária no Paraná (SFA-PR), Cleverson Freitas, falou que o Ministério da Agricultura está em constante atenção no Brasil para tentar evitar focos da doença, principalmente em granjas comerciais, pois caso isso aconteça, o Brasil perderá o status de país livre da influenza aviária, provocando enormes prejuízos para a economia do Paraná.
“A nossa economia está muito focada na avicultura e a entrada da influenza aviária causaria impacto muito grande, com problemas socioeconômicos se alastrando em toda a cadeia, com pequenas empresas e pequenos produtores quebrando e causando dificuldade no setor econômico, principalmente no Paraná e na região Sul”, falou Cleverson.
O Paraná é o maior produtor de proteínas animais do Brasil, com cerca de 6,2 milhões de toneladas de aves, suínos e bovinos ao ano, dos quais os frangos representam 4,8 milhões de toneladas. O Estado é responsável por quase 37% da produção brasileira de aves e por aproximadamente 40% das exportações.
Participaram da reunião, além de representantes da Adapar e do Ministério da Agricultura e Pecuária, representantes da Secretaria da Saúde, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Defesa Civil, Polícia Rodoviária Estadual, Polícia Ambiental e Federação da Agricultura do Paraná (Faep).
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