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FISCALIZAÇÃO
Mapa apreende azeite de oliva falsificado em rede de supermercados de Londrina/PR
Mapa preende azeite de oliva falsificado em rede de supermercados de Londrina/PR
Na última sexta-feira (15/03), uma operação de fiscalização realizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) resultou na apreensão de aproximadamente 150 garrafas de 500 ml azeite de oliva da marca Dom Alejandro, em uma rede de supermercados na cidade de Londrina, no Paraná.
O azeite de oliva apreendido, da marca Dom Alejandro, tem a mesma origem dos azeites apreendidos durante a Operação Getsêmani, realizada no início deste mês, nos municípios de Saquarema (RJ), São Paulo (SP), Recife (PE) e Natal (RN), com a participação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PC RJ) e da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PM SP). Nessa ação foi realizado o fechamento cautelar da indústria, apreensão de 104.363 litros de azeite de oliva fraudados e de diversos tipos de rótulos e embalagens.
Apesar de terem sido apreendidas apenas 150 garrafas do azeite Dom Alejandro, a nota fiscal de entrada do produto indicava a entrada de 1.200 garrafas nos estabelecimentos de uma rede supermercados, que foi intimada a promover o recolhimento de todas as garrafas em estoque de todas as suas lojas. Essa ação está inserida no Programa de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade (PNFRaude) e faz parte dos esforços contínuos para combater a comercialização de produtos falsificados e garantir a qualidade dos alimentos disponíveis para os consumidores.
O Mapa desempenha um papel importante como agente fiscalizador de produtos de origem vegetal. Sua atuação visa proteger os consumidores, garantindo que os alimentos comercializados estejam em conformidade com as normas de qualidade e segurança.
“A apreensão dessas garrafas de azeite falsificado é um exemplo claro de como o órgão está atento e atuante na proteção da saúde pública”, afirmou o chefe de Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Fernando Mendes.
Mendes também alerta os consumidores sobre os riscos associados à compra de produtos falsificados. Ao adquirir azeite de oliva, verifique sempre a procedência, a embalagem e a autenticidade do produto. Opte por marcas reconhecidas e adquira apenas em estabelecimentos confiáveis.
A fraude causa perturbações no mercado na medida em que promove a competição desleal entre os agentes de mercado. Simultaneamente, e mais grave e mais crítico, são os riscos à saúde e segurança do consumidor.
“Crianças pequenas com restrições alimentares, por exemplo, em virtude de uma alergia a derivados da soja, ao consumir o produto apreendido, vendido com sendo azeite de oliva extravirgem, mas que na verdade é uma mistura de óleo de soja com azeite de oliva de má qualidade, pode sofrer inúmeras reações alérgicas, inclusive um choque anafilático, dependendo do nível da alergia”, falou Fernando.
O produto ainda pode conter corantes, aromatizantes, conservantes e outros compostos desconhecidos e não informados no rótulo do produto.
No ano de 2023 foram apreendidos 82 mil litros de produtos identificados como sendo azeite de oliva em todo o Brasil.
Informações à Imprensa
Maria Paraguaçu Cardoso
imprensa@agro.gov.br