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ÁREAS AGRICULTÁVEIS
Na Bahia, Mapa sedia oficina sobre Ações de Recuperação e Conversão de Pastagens Degradadas
A Superintendência de Agricultura e Pecuária da Bahia sediou o evento "Oficina sobre as Ações de Recuperação e Conversão de Pastagens Degradadas", promovido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) por meio da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI). O evento ocorreu na última segunda-feira (29).
A oficina teve como propósito principal compartilhar conhecimento, identificar áreas de pastagens degradadas na Bahia e sugerir ações prioritárias alinhadas com as orientações do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas e Florestas Sustentáveis (PNCPD).
O Superintendente Federal de Agricultura e Pecuária na Bahia, Fábio Rodrigues, durante a abertura do evento, enfatizou a responsabilidade e a importância de buscar maneiras viáveis e sustentáveis para evitar novos desmatamentos, ajudando a reduzir as emissões de gases do efeito estufa e a minimizar os impactos das mudanças climáticas que enfrentamos. "Sabemos do comprometimento do Presidente Lula e do ministro Carlos Fávaro em garantir a produção de produtos de qualidade com responsabilidade ambiental”, disse.
O evento também visou estabelecer estratégias eficazes para a conversão e reabilitação de áreas degradadas, bem como atingir as metas estabelecidas no Plano ABC+, com o intuito de facilitar a criação de uma lista de projetos elegíveis para financiamento.
O Superintendente expressou, ainda, suas expectativas em relação à oficina, pela oportunidade de fomentar ideias sobre como aplicar novas técnicas de trabalho agropecuárias na Bahia, proporcionando melhorias físicas, químicas e biológicas do solo, e como alinhar a agenda do Governo Federal para captar recursos e investir em todo o país.
“Esse evento surge da necessidade do Ministério de coletar informações e alinhar com o Estado as ações para recuperação e conversão de pastagens degradadas na Bahia. Estamos propondo iniciar um diálogo com os atores locais para alcançar um consenso sobre as alternativas e sistemas produtivos sustentáveis mais adequados para cada região do estado com pastagens degradadas. O Ministério da Agricultura necessita posicionar-se sobre as ações nessas áreas de pastagens degradadas no Brasil, por isso seus representantes estão conduzindo oficinas em todos os estados para dialogar e elaborar um planejamento conjunto”, explicou o coordenador de Áreas Degradadas do Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas (Deflo/SDI/MAPA), Eudóxio Junior.
No evento, estiveram presentes representantes do Mapa em Brasília, a equipe da Divisão de Desenvolvimento Rural da SFA-BA (DDR) e os órgãos estaduais e federais, como o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado da Bahia (FETAG), o Centro de Inteligência para Governança de Terras e Desenvolvimento Sustentável (CITE), a Coordenação Executiva de Pesquisa, Inovação e Extensão Tecnológica (Cepex), o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (OCEB), a Olab, o Instituto de Ciências da Saúde da UFBA (ICS), a Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano), o Projeto Mapbiomas Caatinga, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) e a Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe (SFA-SE).
CONVERSÃO DE PASTAGENS
O PNCPD foi criado em dezembro de 2023, por meio do Decreto 11.815/2023. O Programa tem como finalidade promover e coordenar políticas públicas destinadas à conversão de pastagens degradadas em sistemas de produção agropecuários e florestais sustentáveis.
Entre as atividades previstas estão: a adoção e manutenção das tecnologias sustentáveis; o mapeamento das áreas prioritárias para o desenvolvimento de cadeias produtivas condizentes com a sociobioeconomia local e regional; o financiamento a produtores rurais; o desenvolvimento de planos de negócios de acordo com os mapas de aptidão (áreas e culturas/práticas agropecuárias prioritárias); entre outros.
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