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DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Encontro mundial de fibras naturais na Bahia reúne entidades públicas e privadas
Encontro mundial de fibras naturais na Bahia reúne entidades públicas e privadas
O Encontro Mundial de Fibras Naturais reuniu a Câmara Setorial de Fibras Naturais do Ministério da Agricultura e Pecuária (CSFN/Mapa), os Grupos Intergovernamentais de Fibras Naturais da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), e a Organização Internacional de Fibras Naturais (INFO) para discutir um novo desenvolvimento econômico, para garantir uma posição internacional de relevância das cadeias produtivas das fibras naturais.
A reunião ocorreu na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), em Salvador (BA). O encontro é organizado pelo Sindicato das Indústrias de Fibras Vegetais no Estado da Bahia (Sindifibras/Fieb) e entidades privadas que cuidam da cadeia de fibras naturais do Brasil como sisal, juta, malva, coco, bambu, seda e cânhamo.
Para o presidente da CSFN/Mapa, Wilson Andrade, o setor está recuperando parte do mercado perdido para a indústria das fibras sintéticas. “Estamos buscando novas oportunidades para nossas fibras naturais e as notícias são positivas. Pela primeira vez, depois de muito tempo, temos expectativa de crescermos ao menos 1.2% ao ano, nos próximos anos”, anunciou durante a abertura do evento. O segmento emprega mais de 2 milhões de brasileiros.
Ainda durante o encontro, foram abordados tópicos essenciais para o setor. Entre eles o desenvolvimento de novos bioprodutos e o acesso a compensações ambientais, como pagamentos por serviços ambientais e créditos de carbono.
Em depoimento enviado aos participantes, o diretor-Geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Qu Dongyu, ressaltou que as fibras naturais como juta, abacá, coco, kenaf e sisal – conhecidas como JACKS, movimentam uma economia estimada em U$ 60 milhões de dólares por ano, contribuindo para a geração e renda e a segurança alimentar, além do empoderamento de mulheres rurais, amplamente envolvidas com a produção em todo o mundo.
“As fibras ainda são eco amistosas e têm sido utilizadas de formas inovadoras. Precisamos ampliar esta escala. A tecnologia e a inovação devem estar no centro das soluções para superar os desafios dessas cadeias”, pontuou Qu Dongyu.
A reunião também contou com a presença de membros da INFO, delegados dos países integrantes dos Grupos Intergovernamentais da FAO, que produzem e consomem fibras naturais, como Juta, abacá, coco, kenaf e sisal, conhecidas como JACKS. Também estiveram presentes representantes do Governo da Bahia, entidades empresariais FIEB/CNI e FAEB/CNA, Flem, Embrapa, Setur e Seagri.
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