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Influenza Aviária (IA), também conhecida como “gripe aviária”, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves, em sua maioria silvestres (terrestres ou aquáticas), mas pode atingir também as aves domésticas e de produção comercial. Recentemente, a doença foi identificada em mamíferos marinhos, como leões e lobos marinhos.
Atualmente, existem vários subtipos do vírus da influenza aviária, que são classificados como Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) ou Influenza Aviária de Baixa Patogenicidade (IABP). A maioria dos subtipos são caracterizados como de baixa patogenicidade. Mas aqueles considerados de alta patogenicidade (IAAP), em especial o subtipo H5N1, podem trazer graves consequências para a saúde animal, a economia e para o meio ambiente.
Depois de circular por mais de 20 anos no mundo, a gripe aviária H5N1 teve o primeiro caso registrado no Brasil no dia 15 de maio de 2023, sendo a grande maioria dos focos identificados em aves migratórias. Não há registro da doença em aves de produção comercial no país.
O Ministério da Agricultura e Pecuária está à frente das ações de monitoramento e contingenciamento da doença nos animais. Além de uma ampla estrutura, o Governo Federal conta com o apoio das agências de defesa de todos os estados brasileiros, assim como órgãos de preservação da fauna, que trabalham para proteger as aves silvestres nativas e aves que têm rotas de migração em terras brasileiras.
Em geral, a introdução da doença em um país ou região ocorre por meio das aves migratórias, que, na maioria das vezes, podem ser mais resistentes ao vírus e não adoecer, mas mantêm a capacidade de transmitir a IAAP para outras aves e, assim, de propagar a doença até as criações de aves comerciais e de subsistência.
As aves migratórias mantêm padrões de migração de acordo com as estações do ano, e as aves localizadas nas rotas de migração (como as silvestres residentes ou mesmo as aves domésticas) têm maior chance de se infectar, caso entrem em contato direto ou indireto com as aves migratórias infectadas.
O contato direto ou indireto de aves silvestres infectadas com as aves domésticas ou de produção comercial é a principal fonte de surtos da doença na avicultura comercial ou de subsistência. As formas de transmissão são o contato direto com secreções de aves infectadas, especialmente fezes, secreções respiratórias das aves infectadas, água, ovos quebrados ou carcaças de animais mortos, o que inclui o contato de aves domésticas com aves aquáticas e migratórias que sejam portadoras de vírus.
As espécies silvestres que mais migram para o país são maçaricos, batuíras e vira-pedras, mas os casos de gripe aviária no Brasil se concentram em trinta-réis de bando e no trinta-réis real. As aves silvestres migratórias que vêm do Hemisfério Norte podem trazer o vírus da IA ao Brasil, mas é importante ressaltar que nem toda ave silvestre está contaminada com este vírus.
Um dos principais alertas nas infecções de aves com o vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) é uma taxa de mortalidade alta e súbita, sem apresentação de sinais clínicos. Quando esses podem ser identificados, destacam-se os seguintes sintomas: dificuldade de voo, perda da coordenação motora, pescoço torto.
A transmissão do vírus da influenza aviária de aves para humanos é rara. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), foram notificados mais de 880 casos em humanos no mundo desde 2003, mas nenhum deles no Brasil, ou seja, não há registro de casos de gripe aviária em humanos no país.
A infecção direta pode ocorrer a partir da exposição a secreções, aerossóis ou fezes de aves infectadas. Pessoas sem uso de equipamento de proteção individual, com contato próximo ou prolongado com aves infectadas ou locais contaminados por aves infectadas podem estar em maior risco de infecção pelo vírus da gripe aviária.
A doença não pode ser transmitida pela carne de aves e nem pelo consumo de ovos.
Nesse sentido o consumo da carne de aves e ovos é totalmente seguro. Não há dados epidemiológicos que sequer indiquem que a doença possa ser transmitida ao homem por meio de alimentos cozidos. Isto é relatado por todos os órgãos internacionais de saúde animal e humana, como OMS, FAO, USDA, OMSA e outros.
Considerando os focos registrados em animais silvestres no Brasil, com destaque às áreas litorâneas situadas ao longo das regiões sul e sudeste do país, existe a possibilidade de pessoas que frequentam essas praias ou outros ambientes em que haja a presença dessas espécies se depararem com aves e mamíferos marinhos doentes ou mortos.
Nesse sentido, a orientação é que não se aproximem, não toquem nesses animais, e comuniquem a situação ao Serviço Veterinário Oficial do estado.
Os veterinários oficiais trabalham em colaboração com os produtores rurais para preservar e certificar ambientes saudáveis nas áreas de produção animal. Isso permite que os animais sejam criados em condições ideais para atingirem seu máximo potencial produtivo, controlando doenças que podem afetar a produção sustentável.
Além disso, o trabalho do Serviço Veterinário Oficial permite a entrada de doenças exóticas que poderiam devastar rebanhos nacionais e animais nativos.
As atividades promovem a sustentabilidade de numerosas famílias que se dedicam a fornecer alimentos para as cidades. Internacionalmente, certificam a produção pecuária brasileira, tornando-a apta para comercialização tanto dentro quanto fora do país, seja na forma de produtos ou de animais para criação e para o melhoramento genético dos rebanhos, beneficiando tanto as produções locais quanto as internacionais.
Os veterinários oficiais trabalham em colaboração com os produtores rurais para preservar e certificar ambientes saudáveis nas áreas de produção animal. Isso permite que os animais sejam criados em condições ideais para atingirem seu máximo potencial produtivo, controlando doenças que podem afetar a produção sustentável.
Além disso, o trabalho do Serviço Veterinário Oficial permite a entrada de doenças exóticas que poderiam devastar rebanhos nacionais e animais nativos.
As atividades promovem a sustentabilidade de numerosas famílias que se dedicam a fornecer alimentos para as cidades.
Internacionalmente, certificam a produção pecuária brasileira, tornando-a apta para comercialização tanto dentro quanto fora do país, seja na forma de produtos ou de animais para criação e para o melhoramento genético dos rebanhos, beneficiando tanto as produções locais quanto as internacionais.
A articulação entre as diferentes esferas do Serviço Veterinário Oficial, por meio de planejamento e de procedimentos de vigilância, promove a proteção sanitária do patrimônio pecuário nacional.
Serviços Veterinários do Ministério da Agricultura e Pecuária: Realizam ações de planejamento e definição de políticas públicas nacionais de vigilância, prevenção e controle de doenças animais.
Serviços Veterinários dos Órgãos Estaduais de Saúde Animal: Realizam ações de planejamento e definição de políticas públicas estaduais de vigilância, prevenção e controle de doenças animais, além de atividades de campo de atenção veterinária.
Laboratórios Oficiais do SVO: Equipados com tecnologia de ponta, oferecem apoio preciso e ágil para o diagnóstico de doenças animais. Também realizam diversas análises para o controle de qualidade dos produtos de origem animal e de insumos para a produção pecuária.
Serviços de Inspeção de Produtos de Origem Animal: São atuantes em âmbito federal, estadual e municipal, realizando as atividades de inspeção dos produtos de origem animal, assegurando a qualidade e segurança para os consumidores.
Os Serviços Veterinários Oficiais do Brasil estão espalhados por todos os municípios do país, bem perto do produtor rural.
Você pode consultar as unidades em https://sistemasweb4.agricultura.gov.br/sisbravet/manterNotificacao!abrirFormConsultaUnidadeInformante.action
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