Brasil Livre da Febre Aftosa
Há mais de 50 anos o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com a iniciativa privada, vem desenvolvendo programas para erradicar a febre aftosa dos rebanhos brasileiros. Os avanços já podem ser comprovados. O último caso registrado no Brasil foi em 2006. O objetivo principal desse trabalho é o reconhecimento mundial de país livre da febre aftosa.
O último programa de enfrentamento da doença desenvolvido pelo Mapa, o Plano Estratégico para o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), está previsto para ser executado nos próximos dez anos. O objetivo é criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional.
O Plano está alinhado com o Código Sanitário para os Animais Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Animal – OIE, e as diretrizes do Programa Hemisférico de Erradicação da febre Aftosa. A conjugação do esforço privado e público, a infraestrutura dos Serviços Veterinários e os fundamentos técnicos são a base para o sucesso do plano.
Calendário de Vacinação
Calendário Nacional de Vacinação Contra a Febre Aftosa 2018
Calendários dos anos anteriores
Linha do Tempo
1895
- Primeiro registro oficial de febre aftosa no Brasil na região do Triângulo Mineiro, Minas Gerais, em consequência a importações de animas da Europa;
1909
- Criação do Ministério da Agricultura;
1950
- Realização da Primeira Conferência Nacional de Febre Aftosa e implantação do Primeiro Programa de Combate à Febre Aftosa implantado no Brasil;
1951
- Criação do Centro Pan Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) sediado no Brasil, em decorrência do reconhecimento da necessidade de ações conjuntas entre os países do Continente americano no combate à doença;
1963
- O Governo Federal instituiu, no âmbito do Ministério da Agricultura, a Campanha de Combate à Febre Aftosa – CCFA;
1968
- Criado o Projeto Nacional de Combate à Febre Aftosa dando início ao controle sistemático da doença por meio da implantação de infraestrutura laboratorial, treinamento de pessoal e conscientização dos produtores;
1972
- Criada a Comissão Sul-Americana para Luta Contra Febre Aftosa – COSALFA, uma importante estratégia integradora, de gestão e intervenção regional na luta contra a febre aftosa;
1992
- Implantação do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa, com mudanças importantes nas bases estratégicas do programa, prevendo a ampla participação social, regionalização no combate à doença, vacinação sistemática de bovinos e búfalos e outras medidas;
1998
- Primeiro reconhecimento de zona livre de febre aftosa com vacinação, pelo então Escritório Internacional de Epizootias – OIE, envolvendo os estados do Rio Grande Sul, Santa Catarina e Paraná;
2006
- Última ocorrência de febre aftosa no Brasil, no Mato Grosso do Sul;
2007
- Reconhecimento internacional da primeira zona livre de febre aftosa sem vacinação, contemplando o estado de Santa Catarina;
2017
- O Mapa publica o Plano Estratégico do PNEFA, entre suas medidas, prevendo a suspensão completa da vacinação no país e o reconhecimento internacional de país livre de febre aftosa sem vacinação até 2023;
Plano Estratégico do PNEFA 2017 – 2026
O Plano foi elaborado sob a coordenação do MAPA e apresenta-se com o objetivo principal de criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e gerando o máximo de benefícios aos atores envolvidos e à sociedade brasileira. O Plano foi organizado didaticamente em 16 operações, compostas por 102 ações a serem executadas no período de 10 anos.
Para conduzir o processo de transição de status sanitário, de livre com vacinação para livre sem vacinação, as unidades da Federação foram organizadas em cinco blocos. Está prevista uma evolução progressiva das zonas livres sem vacinação em três etapas, iniciando-se em 2019 e finalizando em 2023, conforme demonstrado nas figuras abaixo:
Organização Geográfica para Zonificação
Cronograma para transição de status sanitário
LEGENDA
- A: Implementação dos compromissos e ações prévias pactuadas;
- B: Comunicação à OIE em maio e Suspensão de vacinação em junho;
- C: Vigilância Soroepidemiológica;
- D: Reconhecimento pelo MAPA e encaminhamento de pleito à OIE;
- E: Avaliações e reconhecimento pela OIE.
Programação da semana: Brasil Livre da Febre Aftosa (2 a 5 de abril)
Data |
Ações |
02 de abril de 2018 |
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03 de abril de 2018 |
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04 de abril de 2018 |
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05 de abril de 2018 |
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Vídeos
Arquivos
O material referente à esta divulgação pode ser encontrado AQUI.