Prevenção e Controle da Sigatoka Negra da Bananeira.
A Sigatoka Negra, causada pelo fungo Pseudocercospora fijiensis (Morelet) (Mycosphaerella fijiensis (Morelet)), é uma das mais importantes pragas dos cultivos de banana no mundo. Os sintomas da Sigatoka Negra se distinguem conforme o estádio de desenvolvimento da planta, da suscetibilidade da cultivar e da severidade do ataque. Os principais sintomas são:
f) Manchas com centro deprimido e de coloração branco acinzentada, que se coalescem em períodos favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Identificada pela primeira vez em 1963 nas Ilhas Fiji, continente asiático, e na América em 1972, começando por Honduras e atingindo toda América Central e Caribe. Em 1981 ocorreu sua primeira detecção na América do Sul, mais especificamente na Colômbia, seguida por Equador (1989) e posteriormente Venezuela.
Foi detectada pela primeira vez no Brasil em 1998 nos municípios de Tabatinga e Benjamin Constant, estado do Amazonas, próximo às divisas com o Peru e a Colômbia. Entre os anos de 2001 e 2002 a doença encontrava-se espalhada por quase todo o Amazonas e em 2004 já ocorria em todos os estados da região norte, com exceção do TO. Até o ano de 2009 a praga havia sido relatada também nos estados do Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.
A Instrução Normativa nº 17 de 31 de maio de 2005, aprova os procedimentos para a caracterização, implantação e manutenção de área livre da Sigatoka Negra e os procedimentos para implantação do sistema de mitigação de risco para Sigatoka Negra.
Atualmente, o fungo encontra-se disseminado em 21 unidades da federação, sendo as mais recentes detecções ocorridas nos estados de Alagoas e Pernambuco.