Medidas fitossanitárias para broca da mangueira Sternochetus mangiferae
A Broca da mangueira, Sternochetus mangiferae (Coleóptera: curculionidae) foi detectada no Brasil em 2014. Está presente em vários países da Ásia, Oceania, África e algumas ilhas do Caribe.
O ciclo de vida da Broca da manga inicia-se com a fêmea colocando os ovos no fruto em desenvolvimento. Após a eclosão, as larvas migram para o interior do caroço, ainda em desenvolvimento, onde se alimentam até a fase adulta, quando os besouros fazem o caminho de volta, saindo do fruto para se acasalarem, reiniciando o ciclo. O deslocamento do inseto no interior do fruto forma galerias na polpa, causando danos diretos e também indiretos devido à ocorrência de fungos, bactérias e outros organismos oportunistas, causando o apodrecimento.
Em 2017, após ações fitossanitárias, foi publicada a Instrução Normativa nº 34, de 5 de setembro de 2017, que reconhece, para fins de controle interno, a detecção da praga S. mangiferae, que tem como hospedeiro exclusivo a mangueira (Mangifera indica), em frutos de manga de áreas não comerciais localizadas nos municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Magé, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Paracambi, Rio de Janeiro e Seropédica, pertencentes à região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, do Estado do Rio de Janeiro.
Em 2024, a praga foi detectada também no estado do Amapá, mais especificamente no município de Oiapoque, fronteira com a Guiana Francesa.