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Veterinários do Espírito Santo recebem treinamento para detecção da Influenza Aviária e Doença de NewCastle
Cerca de 40 médicos veterinários do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), serviço oficial de defesa sanitária do Espírito Santo, participaram na última quarta-feira (15) de treinamento sobre Influenza Aviária e Doença de NewCastle, no auditório da Superintendência de Agricultura no Espírito Santo (SFA-ES/Mapa).
A capacitação contou ainda com representantes da Associação dos Avicultores do Espírito Santo (Aves), do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram) e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema). A iniciativa faz parte das medidas preventivas que estão sendo adotadas pela SFA-ES e Idaf contra a entrada da Influenza Aviária no estado do Espírito Santo.
O curso teve duração de dois dias. No primeiro dia pela manhã, ocorreram as palestras do coordenador do Programa de Sanidade Avícola do Idaf, Leandro Marinho, sobre a situação da avicultura comercial no ES e no país; e da auditora fiscal e chefe do Serviço de Fiscalização de Insumos e Serviços Pecuários e Saúde Animal (SISA/DDA/SFA-ES), Letícia Alves, sobre Influenza Aviária e NewCastle, principais doenças do Programa Nacional de Sanidade das Aves.
Na parte da tarde, foi realizada palestra do Ipram, seguida de palestra do IDAF sobre vigilância passiva de síndrome respiratória e nervosa das aves; definição de casos e fluxo de investigação. No dia seguinte, ocorreu a parte prática do treinamento, com necropsia e coleta de amostras para diagnóstico de síndrome nervosa e respiratória das aves, no laboratório da Universidade de Vila Velha (UVV).
Maior exportador de carne de aves do mundo e terceiro maior produtor, o Brasil nunca registrou ocorrência de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade. “Estamos em alerta, pois até abril dura o período migratório de aves silvestres, que são hospedeiros naturais e reservatórios do vírus causadores da doença, da América do Norte para a América do Sul”, ressaltou Letícia.
Marinho destacou a responsabilidade compartilhada entre o serviço oficial e o produtor. “Todos devem ficar atentos. A detecção precoce e a notificação de suspeitas de Influenza Aviária são muito importantes para evitar a disseminação da doença e, como consequência, um prejuízo maior. No Espírito Santo, a notificação de casos suspeitos ou a identificação de mortes anormais, deve ser notificada obrigatoriamente ao Idaf”.
A Influenza Aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta várias espécies de aves produtoras de alimentos, assim como aves de estimação e selvagens. O vírus não é transmitido pela carne de aves e nem pelo consumo de ovos.
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