Projetos do Mapa reforçam melhores práticas a partir de tecnologia e preservação ambiental

A Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) do Mapa apresentou resultados de melhores práticas em gestão de projetos de quatro iniciativas estratégicas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e de suas instituições vinculadas. Definidos em 2019, os dois projetos estratégicos corporativos (PECs) e os dois resultados prioritários (RPs) investiram em tecnologia e preservação ambiental para reforçar a produção agropecuária nacional.

Em reunião com a ministra Tereza Cristina, os dados foram apresentados por representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação (SDI).

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) demonstrou o fortalecimento dado à agricultura familiar na Amazônia Legal para assegurar renda e apoio à preservação ambiental. Foram atendidos 29.580 produtores, com capacitação de 6.433 deles, além da realização de três rodadas de “Encontros de Oportunidades”, atendendo aos estados do Acre, Pará e Espírito Santo. Os dados são resultado da articulação e mensuração de dados e indicadores de três grandes programas da Conab: PPA, PROVB e PGPM-Bio.

Já a Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação reforçou a importância do Observatório da Agropecuária Brasileira para a tomada de decisão de produtores rurais, gestores públicos, empresários e público em geral. Lançada em junho de 2021, a plataforma reúne em uma moderna sala de situação dados da safra agrícola, previsão climática, crédito rural, informações sobre o setor pesqueiro e imagens georreferenciadas da área rural. São dados de mais de 200 bases nacionais em um único local, permitindo o cruzamento de informações e a oportunidade de desenvolvimento de estratégias para o agro brasileiro.

“Temos um marco de informações atualizadas, dados consistentes para a tomada de decisões. Aqui está o que é preciso conhecer do Brasil. O setor merece esta plataforma”, destacou a ministra Tereza Cristina.

Pela Embrapa, foram apresentados dois projetos concluídos com sucesso. A partir do Mapa de Aptidão Agrícola das terras do Brasil, é possível obter informações técnicas de alta qualidade para o manejo sustentável dos solos e para a descarbonização da agricultura brasileira. Ainda contribui para a tomada de decisão e a elaboração de políticas públicas.

A tecnologia nacional da Embrapa ainda foi utilizada para desenvolver três novos biopesticidas para o controle da lagarta "falsa medideira" nas lavouras de algodão e soja. Os benefícios da oferta de produtos biológicos com tecnologia nacional reduzem a dependência de insumos importados e de alto custo, além de reduzir a necessidade de importação de princípios ativos químicos para produção de inseticidas que pesam na balança comercial e podem produzir efeitos tóxicos em seus aplicadores e no meio ambiente.

A Assessoria de Gestão Estratégica, que coordenou a reunião, exaltou a entrega dos resultados dos projetos iniciados. “É comum o lançamento e o início da execução de projetos no setor público, mas pouco é reportado sobre execução, conclusão e sucesso destes projetos. Por essa razão é importante celebrar a entrega de um projeto e de seus resultados à sociedade e reconhecer melhores práticas em gestão de projetos na Administração Pública”, complementou o coordenador-geral da AGE, Paulo Fresneda.

Estiveram reunidos com a ministra para a apresentação de projetos concluídos e resultados estratégicos o presidente da Embrapa, Celso Moretti; o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro; e o secretário da SDI, Fernando Camargo.

Também participaram da reunião, o chefe de Gabinete da ministra, Eduardo Sampaio; o assessor especial, Francisco Basílio de Souza; a gerente do Programa FORTAF da Conab, Nilda Maria Mendes; e os gerentes do Projeto Observatório da Agropecuária Brasileira, Raimundo Deusdará e Nathália Dias Hott.