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Desburocratização
Programa de modernização registra mil entregas
Secretário executivo reuniu nos últimos dias cerca de cem representantes de segmentos do agro
Reuniões de trabalho coordenadas pelo secretário executivo do Mapa, Eumar Novacki, tiveram a presença de entidades do agronegócio com o objetivo de avaliar medidas de modernização e desburocratização do setor adotadas a partir de agosto de 2016. Segundo o secretário foram realizadas mais de mil entregas e a meta até o fim do ano é chegar a 1,5 mil. Para isso, observou é preciso continuar recebendo demandas das associações. “O programa só é possível com essa sinergia”, observou.
O diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), Paulo Petroni, disse que as mudanças têm gerando resultados. “Somos um mercado que vive do lançamento de novos produtos e, por isso, a desburocratização de registros tem sido fundamental”. O segmento tem cerca de 700 empresas produtoras de cerveja e produz 14 bilhões de litros da bebida por ano. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de cerveja.
A diretora executiva da Associação das Empresas na Biotecnologia e na Agricultura e Agroindústria (AgroBio Brasil), Eliane Kay, enfatizou que o país tem de estimular a pesquisa para o desenvolvimento de uma melhor genética e biotecnologia para as sementes do Brasil. E enfatizou que as medidas de desburocratização ajudam a melhorar a renda dos produtores.
Diretor de Relações Institucionais do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos Paviani, lembrou que existem novas demandas. “Decretos específicos da uva e do vinho foram alterados melhorando condições de trabalho e já encaminhamos novas sugestões”.
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos), Marcelo Martins, a principal mudança observada foi a atualização do Riispoa (Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal). Disse, ainda, que espera mudanças em mais oito novos regulamentos, que poderão ser publicados até o fim deste ano.
A dirigente da Associação Brasileira de Criação de Suínos (ABCS), Ana Paula Vidal, enfatizou alguns avanços alcançados nos últimos dois anos. “Conseguimos desburocratizar processos em sanidade animal o que impulsionou a exportação de genética suína e em 60 dias devemos ver destravadas novas vendas para a América Latina”.
Na opinião do presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Pescado (Abipesca), Eduardo Novo, os setores têm enfrentado muitas dificuldades com os bloqueios europeus ao pescado brasileiro, mas disse que as demandas do setor estão encaminhadas e espera que sejam resolvidas.
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